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Madeira

RIR aborda problemas na saúde e a crise política na Madeira

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

O partido RIR, através da coordenadora regional, emitiu uma nota de imprensa a a reagir à situação política e os efeitos na saúde do serviço aos madeirenses, que acredita são bem maiores do que a paragem da obra do novo hospital. Segundo Liana Reis, "a situação política atual na RAM só nos envergonha, enquanto madeirenses e porto-santenses", começa por frisar.

E passa ao ataque: "Miguel Albuquerque demonstra dia após dia estar completamente alienado da realidade, desesperado em manter a imunidade que o permite escapar ao banco dos réus e para tal não olha a meios para atingir os seus objetivos pessoais e dos seus secretários constituídos arguidos. Anda a semear o medo, ameaçando que as obras afetas ao governo regional irão parar devido à não aprovação do OR2025. Já vivemos tempos em que os nossos avós votavam PSD com medo de perderem a reforma e de represálias. Pensamos que numa sociedade cada vez mais desenvolvida, esta ameaça de Miguel Albuquerque não cole, porque viver com duodécimos é possível! Apenas prejudicará 'os bolsos dos amigos' deste desgoverno."

O exemplo disso, refere a responsável do Partido Reagir Incluir Reciclar na Madeira, passa por "uma das supostas paragens em 2025", ou seja "a obra do novo hospital". Em seu entender, "falando de saúde, será que não existem outras situações urgentes a serem resolvidas? Continuam por preencher as supostas 200 vagas para enfermeiros no SESARAM. Temos pessoal de saúde a ser obrigado superiormente a dar resposta ao programa de recuperação de cirurgias, em simultâneo com a sua agenda de trabalho programado para esse dia. Como não são robots, alguma coisa terá de ficar para trás, e neste caso será o trabalho programado".

Mas vai mais longe: "Enquanto uns técnicos são preferidos e engordam o seu vencimento com este programa de recuperação, outros, além de serem obrigados a fazê-lo, nada veem a mais no final do mês a não ser sobrecarga laboral. Temos serviços com muita falta de pessoal de enfermagem, levando a que profissionais afetos a outros serviços sejam chamados para colmatar as faltas, desfalcando deste modo outros serviços – uma autêntica bola de neve. Temos pessoal de saúde exausto a fazerem turnos extraordinários porque assim são obrigados."

E mais, lembra Liana Reis, que "temos situações de altas problemáticas que continuam por resolver. Temos os serviços de aprovisionamento do SESARAM sem material essencial à prestação dos cuidados de saúde necessários. Ridículo é que ano após ano, a partir do último trimestre do ano é regra haver falta de material e da Secretaria Regional da Saúde não se observa qualquer plano de melhoria para resolução deste problema. Falamos concretamente na falta de material de penso, de anti contracetivos, entre outros. Temos um serviço farmacêutico com falhas sucessivas na medicação do foro oncológico e não só", enumera.

Não bastasse todos esses problemas, a responsável acrescenta mais: "Temos o serviço de transporte de doentes não urgentes com sucessivas falhas. Será que em 2025, estas situações não serão de alta prioridade? No lugar de Miguel Albuquerque e de Pedro Ramos, estaríamos sim preocupados em resolver de imediato estes problemas que afetam os madeirenses e porto-santenses há décadas e não de se vitimizar e de ameaçar como faz o atual presidente do GR e muito menos “tapar o sol com a peneira” como faz Pedro Ramos, fazendo crer que estamos todos muito bem na saúde!"

Por isso, acredita, "numa eventual queda do desgoverno de Miguel Albuquerque, esperemos que os madeirenses e porto-santenses tenham a serenidade de pensar que rumo querem dar à nossa região e ao nosso futuro. Esperemos que não se deixem intimidar pelas constantes ameaças desesperantes de Miguel Albuquerque. Que sobretudo, não tenham medo de dar voz à democracia!", apela.