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Madeira

PS-Madeira coloca polémico e contestado cartaz de propaganda à entrada do Aeroporto... de Lisboa

As fotos foram registadas por Filipe Sousa

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Conforme já noticiou o DIÁRIO,  o PS-Madeira tem um novo cartaz de propaganda política nas ruas da Madeira. Na imagem do cartaz pode ver-se uma fotomontagem com Miguel Albuquerque, simulando a presença do social-democrata na praia, evocando o episódio ocorrido no Verão por ocasião dos incêndios na Madeira, em que o presidente do Governo Regional e do PSD-Madeira foi fotografado de férias no Porto Santo. O cartaz inclui ainda as imagens de Miguel Castro (Chega) e José Manuel Rodrigues (presidente da ALM e do CDS), como criados de Albuquerque. No cartaz podem ler-se as palavras “Isto tem de acabar. Vamilhá, Madeira!”.

Agora, o mesmo cartaz, que já tinha sido alvo de muitas críticas, incluindo de socialistas como Carlos Pereira, foi colocado à entrada do Aeroporto... de Lisboa. As imagens foram publicadas nas redes sociais por Filipe Sousa, ex-jornalista do DIÁRIO e actual funcionário do Governo Regional, espoletando forte contestação e acesas críticas. O autor das fotos descreve este como "o cartaz mais ridículo da história da autonomia madeirense".

Há quem diga que toda a publicidade é boa publicidade, mas aqui o tiro na careca, perdão, nos pés, deixou um buraco sem fundo, onde não cai, infelizmente, um pingo de vergonha. Já ninguém tem dúvidas de que o PS Madeira terá um dos piores resultados da história da democracia madeirense nas eleições regionais que deverão acontecer a 23 de Fevereiro de 2025. Filipe Sousa

Noutras reacções, há quem não tenha gostado da "falta de educação para população madeirense e a quem nos visita".

"Além desse “vamilhá” ideia é gozar do nosso sotaque madeirense??? Tenham juízo e mais respeito por todos nós" e "Uma vergonha que ultrapassa amplamente o espectro político e entra na ofensa ao povo madeirense ao utilizar o “vámilha” são duas das frases que se pode ler nos comentários da publicação.

A colocação deste tipo de cartaz, não só na Madeira, mas em Lisboa, com ou sem o conhecimento da estrutura nacional, levanta questões sobre a estratégia de comunicação e o impacto que decisões controversas podem ter na posição do PS-Madeira no panorama político regional, uma vez que se prevêem eleições regionais antecipadas, caso a moção de censura seja aprovada na terça-feira.