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Saiba o que hoje é notícia

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O 22.º Congresso do PCP, que decorre até domingo em Almada, vai eleger a nova composição do Comité Central do partido, que deverá consagrar uma direção com menos membros, mais jovem e com mais mulheres.

A próxima direção comunista será eleita às 18:30 pelos cerca de 1.040 delegados presentes no Congresso, numa votação que será feita à porta fechada e por voto eletrónico.

Após o anúncio público do resultado da votação, o novo Comité Central reunir-se-á para debater e eleger a composição dos seus órgãos executivos - Comissão Política e Secretariado - que só será, contudo, divulgada no domingo.

De acordo com a lista apresentada pelo Comité Central cessante ao 22.º Congresso, a próxima direção comunista será ligeiramente mais pequena - passará a ter 125 membros, contra os 128 atuais -, mais jovem (a média de idades passa dos 49 anos consagrados em 2020 para os 48) e terá mais mulheres (a proporção aumenta de 27,3% para 30,4%).

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O Museu de Lamego inaugura hoje a exposição "Não visitem a sala colonial", de Catarina Simão, que resulta de um trabalho desenvolvido desde 2021 com a Escola Secundária de Latino Coelho.

Inserida nas comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril, a exposição pretende colocar questões como "Os arquivos podem mentir? O museu reflete quem somos ou quem não somos? Lembrar o passado: aprender ou desaprender? O racismo vem da História?", contando para isso com o recurso a um arquivo colonial escolar e a uma coleção de arte africana que está em depósito no museu.

Para responder às perguntas reuniram contributos de artistas, investigadores e escritores como Ana Paula Ferreira, Inês Ponte, Jessemusse Cacinda, Joaquim Melo, José Pedro Monteiro, Manuela Cantinho, Maria Isabel Quaresma, Mário Moura, Marta Machado, Matilde Seabra e Paulo Catrica, entre muitos outros.

A exposição fica patente até 27 de abril de 2025.

DESPORTO

O Sporting vai tentar inverter hoje o ciclo negativo de quatro derrotas seguidas, duas para o campeonato e duas para a Liga dos Campeões, quando receber o Boavista, em jogo da 14.ª jornada da I Liga de futebol.

O ainda líder viu sair em novembro o treinador Ruben Amorim para o Manchester United, sendo rendido por João Pereira que, desde então, somou apenas uma vitória para a Taça, tendo depois perdido os quatro jogos seguintes.

Hoje, os leões enfrentam um adversário com quem não perdem em casa desde 1993, apenas no prolongamento de uma Taça de Portugal, e perante o qual somam 16 triunfos consecutivos.

O jogo entre leões e axadrezados está marcado as 20:30 de hoje, e segue-se aos embates entre Farense e Gil Vicente (15:30) e Nacional e Moreirense (18:00), que abrem uma ronda que ainda terá o AVS-Benfica (18:00) no domingo, ou o FC Porto-Estrela da Amadora (20:15) na segunda-feira.

INTERNACIONAL

A Geórgia elege pela primeira vez um Presidente por voto indireto, através de um colégio eleitoral e não por voto popular, no seguimento de mudanças constitucionais impostas em 2017.

Este país do Cáucaso enfrenta um clima de agitação política e social desde as eleições legislativas de 26 de outubro, ganhas pelo partido no poder, o Sonho Georgiano, mas consideradas fraudulentas pela oposição pró-europeia.

No final de novembro, a decisão do Governo (acusado de uma deriva autoritária e considerado pró-russo) de suspender as negociações para a adesão à União Europeia até 2028 deu origem a manifestações que degeneram em confrontos.

O colégio eleitoral -- composto por 150 deputados (89 dos quais pertencem ao Sonho Georgiano) e 150 delegados municipais -- terá a missão de escolher o futuro chefe de Estado, cuja investidura, para um mandato de cinco anos, deverá ocorrer em 29 de dezembro.

O Governo tem todas as hipóteses de ganhar, uma vez que domina o parlamento nacional e as assembleias locais. Como tal a eleição do seu candidato, o deputado pró-governamental e antigo futebolista Mikhail Kavelashvili, é considerada como adquirida.

Na sexta-feira, a atual Presidente Salome Zurabishvili reiterou que não abandonará o cargo por considerar ilegítima a votação e apelou à continuação dos protestos.