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Madeira

"Lamento dizer, mas a obra vai parar"

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“Eu lamento dizer isto, mas a obra vai parar". Foram estas palavras de Miguel Albuquerque que anunciou que a empreitada do Centro de Saúde do Porto Santo vai ser interrompida porque o "orçamento foi chumbado", explicou os motivos aos jornalistas logo após uma visita à infra-estrutura onde teve a companhia do secretário regional do Equipamento e Infra-estruturas bem como do presidente do município.

O governante não se conteve e culpou os partidos de oposição que detêm a maioria na Assembleia Legislativa por terem reprovado o documento: "É preciso as pessoas saberem, sobretudo do Porto Santo, que esta obra, onde estão executados 5 milhões de euros - e a perspectiva era dar continuidade porque íamos lançar o concurso para a II fase ainda antes do final do ano - isso será impossível fazê-lo porque o Orçamento foi chumbado".

"Portanto a obra vai parar", sustentou numa declaração que sintetiza o sentimento que o líder PSD-M tem tido nos últimos dias, aproveitando cada visita e cada momento que realiza para culpabilizar os partidos que reprovaram o orçamento.

"Eram mais 12 milhões de euros para os cuidados continuados, isso significa que esta obra é das tais obras que vai parar e a partir do final de Janeiro estará parado", reafirmou.

A empreitada é financiada a 85% com fundos europeus e o governo regional comparticipa os restantes 15% da fatia, “só que não podemos disponibilizar”, vincou, o que na sua opinião "é muito confrangedor para as pessoas do Porto Santo", considerando que a unidade "é fundamental para a atractividade e qualidade de vida" dos residentes.