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Madeira

Tráfego no Funchal cresce 20% ao ano no pós pandemia

Bruno Pereira elege o transporte público como a mais importante medida de mobilidade

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, foi o primeiro orador a falar da Mobilidade na conferência ‘Pensar o Futuro’.

Numa lógica de diagnóstico à mobilidade no concelho do Funchal, o autarca recusa a lógica de caos no trânsito, mas reconhece que existem problemas de mobilidade na capital.

Desde logo devido ao “aumento significativo do parque automóvel”, dando conta de “números muito impressionantes” desse crescimento, “superiores a dois dígitos” situando-se à volta dos 20% ao ano nos anos do pós pandemia.

Indicador “que há uma pressão muito grande” no tráfego da cidade.

Para esta realidade também contribui o turismo, sobretudo o visitante mais jovem que prescinde de conhecer a ilha em excursão, para optar pelo ‘rent-a-car’.

“Agora temos um cliente mais novo que aluga carro”, reforça Bruno Pereira, para justificar o significativo acréscimo de trânsito, não apenas no Funchal, mas por toda a ilha.

Para ajudar a melhor gerir o tráfego o Município do Funchal tem apostado numa estratégia do de cidade inteligente, recorrendo a semaforização ‘apoiada’ por sensores, havendo 24 destes equipamentos instalado na cidade, informação vital no apoio à decisão.

O estacionamento é outra das ‘dores de cabeça’ e neste particular o vice-presidente da Autarquia assume que “não há política de mobilidade sem falar de transporte público”.

Diz mesmo que “a promoção do transporte público é a medida mais importante que pode existir”.

Destaca a recente aposta na “segunda geração dos transportes urbanos”, embora considere que esta “é uma revolução que ainda não nos apercebemos que está a acontecer no transporte público”.

Daí o apelo ao uso do transporte público em detrimento da viatura particular.

“Não há razão nenhuma para as pessoas não aderirem [aos transportes públicos] ”, conclui.