PCP propõe aumento do Salário Mínimo Nacional para 1000 euros
O PCP realizou hoje uma acção de contacto com a população no centro do Funchal, para apresentar a sua proposta de aumento do Salário Mínimo Nacional para 2025 que amanhã vai ser debatida e votada na Assembleia da República.
No decurso da iniciativa de contacto com a população, na Rua João Tavira, o dirigente do PCP, Ricardo Lume, disse que "é necessário criar um amplo movimento popular e social na defesa da valorização dos salários, que defina um aumento salarial de 15%para todos os trabalhadores". Aumento que, segundo referiu, "não pode ser inferior a 150 euros, assim como é necessário garantir que nenhum trabalhador aufira um salário inferior aos 1000 euros já em 2025".
É para dar expressão material a esta exigência nacional que o PCP agendou para ser discutida e votada amanhã na Assembleia da República uma proposta para garantir o aumento do Salário Mínimo Nacional para 1000 euros já em Janeiro de 2025". Ricardo Lume
O dirigente do PCP referiu que "não falta riqueza no País e na Região, falta é justiça para os trabalhadores uma justa distribuição da riqueza".
O PSD e CDS garantiram com a viabilização do PS mais 300 milhões de euros pela redução do IRC em 1% para o bolso dos grupos económicos, a somar aos escandalosos milhões de euros de lucros diários". Ricardo Lume
"Enquanto uma minoria detém mais de metade da riqueza do País, muitos trabalhadores empobrecem a trabalhar e isso deve-se unicamente aos baixos salários e em particular ao valor do Salário Mínimo Nacional", acrescenta.
O valor proposto de actualização do Salário Mínimo, seja no País ou na Região não chega para repor o poder de compra e enfrentar o custo de vida". Ricardo Lume
Ricardo Lume diz ainda que "assegurar o aumento geral dos salários e o Salário Mínimo Nacional para 1000 euros já em Janeiro é urgente, justo e possível".
E conclui: "Amanhã na Assembleia da República, aquando da votação da proposta do PCP, cada partido vai ser confrontado com a opção de valorizar os trabalhadores ou defender os lucros dos grupos económicos".