As pontes caíram….
Já lá vão 47 anos de parlamento regional, e foi só no fim de 2024, que pela 1.ª vez na história da Madeira, um plano de actividade de Governo e orçamento foi chumbado pela Maioria dos deputados. Conclusão, a maioria não tem o PSD Madeira.
O PSD Madeira é um partido de poder, e não sabe estar na oposição. Caso flagrante o que se passa em Machico e em Santa Cruz. O PSD-Madeira tem matriz de poder.
O PSD Madeira, tem (andam discretos) bons quadros, gente de bem. Já disse que Miguel Albuquerque é inocente até prova em contrário. Mas politicamente sofre de uma diarreia de Hans Christian Andersen, uma vez que Costa há um ano colocou (a par de Jorge Coelho já falecido) a tónica da ética democrática nos altares da Democracia. A Costa valeu-lhe a desgraça em que o MP está mergulhado, e após a sua morte anunciada eis que vai para a Europa de forma surpreendente. O PR Marcelo já lhe tinha dito que de Lisboa não sairia do Governo, logo estando morto demitiu-se, esperou e acertou no timing, em cheio, e lá foi para o seu desejoso lugar Europeu, na qualidade de visado numa investigação à Portuguesa. Se dará frutos?! Não acredito!
Aqui, a uns tempos sonhei que iria a eleições para a semana de 15/12. Hoje acertei no desfecho, mas errei na data! Acertei quando digo que Miguel não tem a maioria consigo. Não a tem. Desculpem a ousadia, mas em minha humilde opinião, qualquer militante social-democrata, indo a eleições fora do partido, seria mais votado que o próprio Miguel. Está cansado e vivendo numa bolha. Já não venho para aqui elogiar o que bom fez, Ponto! O que está fazendo de mal a toda a região e ao seu, não desculpem, ao Partido de todos os Sociais Democratas é uma desconsideração. Agarrar-se-á aos Estatutos do partido para não sair. Não vale a pena perguntar porque não sai. Tenho a certeza que nas últimas internas onde apoiei MAC o tapete eleitoral estava desnivelado. Não havia ninguém na comissão eleitoral de ambas as listas. Não muitos não conseguiram pagar as suas quotas. Entre tantos outros atropelos.
Assim, resta à sociedade esperar pela vergonha em que MA nos levará enquanto sociais democratas, a sermos pela 1 vez objeto de uma moção de censura que mata este parlamento e o PSD Madeira e o PS Madeira.
O homem das pontes, dos consensos, das uniões, esgotou-se!
No partido fechou-se. Não tem um único órgão militantes que tenham apoiado o outro adversário interno. Esperei que tirasse um coelho da cartola e o convidasse para a mesa do congresso e ou Gabinete de Estudos, e nem isso. Depois foi o que se viu misturando o partido com a governação. Uma tristeza. União, não se faz assim. Nem o grupo parlamentar hoje está em consonância, será preciso lembrar?!
Precisamos debater, pôr o partido a ouvir os cidadãos, os militantes e a sociedade civil. Urge dar oportunidade de um combate igual, com todas as frentes do partido, em iguais circunstâncias, seja da linha de uma continuidade, seja da juventude, de desconhecidos, de conhecidos, todos são bem-vindos. De um debate honesto, igualitário, com uma comissão eleitoral que estejam representados todos os que se desejem aparecer, e após far-se-á a união, em torno da maioria!
Urge, não olhar no espelho e ver o que não existe. A porta está pequena.
A Madeira precisa de estabilidade e esta não está ao alcance de Miguel.