Pedro Coelho que fique com a sua opinião, reage Albuquerque
Resposta de Albuquerque ao desejo de eleições internas
Miguel Albuquerque não gostou de ver e ouvir Pedro Coelho, agora deputado na República, defender na RTP-M a realização de eleições internas no PSD/M.
Confrontado com a posição do deputado que foi presidente de Câmara em Câmara de Lobos, a resposta saiu em tom de desagrado. “Isso é a opinião. Ele que fique com a opinião dele”, atirou.
Miguel Albuquerque rejeita qualquer divisão interna e eleições internas. “Não há divisão nenhuma” e “não há tempo para fazer eleições internas nem é conveniente fazer eleições internas, que elas já ocorreram em Março. E era bom quem não percebe as coisas que leia os estatutos do partido”, aconselha.
Garante que não tem medo de eleições “nem internas, nem externas”. Ainda assim defende-se com o que diz estar plasmado nos estatutos, que “propõe eleições de dois em dois anos” e não “eleições continuamente para realizar o ego do senhor A ou do senhor B, porque isso leva a fracturas e à desunião interna. Eu não faço o jogo do adversário. Quem está interessado que o partido se divida são os nossos adversários”, adverte.
Garante estar empenhado e motivado em “continuar a promover a unidade interna”. Diz ainda estar “disponível para falar com todas as pessoas no sentido de garantirmos que o partido está mobilizado, está unido, está integrado no sentido de vencer os adversários”.
Confiante, promete “fazer o possível para ganharmos as eleições e depois construir uma solução governativa estável. É isso que nós precisamos ou acredita que esta gente – oposição – tem capacidade para governar a Madeira? Basta olhar para a pobreza do debate de ontem sobre o orçamento. [a oposição] não teve um argumento nem uma discussão consistente sobre um capítulo, uma linha do orçamento. Foi muito triste. Foi a coisa mais básica que vi na Assembleia nos últimos anos”, apontou.