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Madeira

PCP considera que "é necessário uma verdadeira política alternativa na Região"

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O PCP, através de comunicado, assume que é "necessário uma verdadeira política alternativa na Região", que esteja ao serviço do povo e dos trabalhadores. O partido diz que "a resposta aos problemas da região exige outra política", " inseparável do reforço do PCP e da CDU e dos seus deputados, de uma verdadeira força de alternativa que com coerência fez, faz e fará frente à política de exploração e empobrecimento".

"O combate às desigualdades e injustiças na Região, o combate ao alastramento da pobreza e da exploração, o fim da promiscuidade entre interesses e negócios privados e a governação a todos os níveis, com o que exibe de corrupção latente ou exposta, é inseparável da demissão do actual governo e da interrupção desta política", aponta o PCP.

O partido tece críticas à "conivência" do Chega do CDS e do PAN, que viabilizaram o programa de Governo do actual executivo, "após eleições com origem numa mega investigação judicial ainda não concluída".

"A manobra  de adiar a discussão da moção de censura veio no essencial prolongar a vida do governo de Albuquerque, com a conivência do PS e do JPP a pretexto da aprovação do Orçamento Regional para 2025", considera o PCP, que considera que "o  chumbo do Orçamento da Região para 2025, no Parlamento Regional, é apenas a ilusão de que Chega Iniciativa Liberal e PAN se distanciam das linhas orientadoras da Governação PSD".

O PS e o JPP que defendiam que era importante que o Orçamento para 2025 fosse aprovado, mas sem os seus votos, adiaram assim a discussão e votação da moção de “censura” deixando a Governação moribunda ligada às máquinas prolongando uma política que não dá resposta aos principais problemas dos madeirenses e porto-santenses e adiando por mais algum tempo a necessidade de mudança de política na Região. PCP

O partido faz questão de frisar que sempre considerou que a proposta de Orçamento da Região para 2025mantinha as opções da política de exploração e empobrecimento inscritas nos orçamentos anteriores da maioria PSD "com apoio do CDS, do Chega, do IL e do PAN".

Isto porque o PCP afirma que "desde o início desta Legislatura, que o Parlamento Regional remeteu para segundo plano a discussão dos problemas da população da Região  e a  apresentação de soluções. Facto explicado pela ausência de deputados  da CDU no Parlamento reconhecidamente os que ao longo de sucessivas legislaturas  deram expressão e voz aos interesses dos trabalhadores e do povo".

"Os partidos que hoje têm assento parlamentar, para lá  de em matérias essenciais partilharem das mesmas opções e interesses que os da actual maioria, estão mais preocupados em dar resposta aos seus interesses táticos e estratégicos em promover os egos pessoais dos seus líderes em vez de dar efetivamente resposta aos problemas dos trabalhadores e do povo da Região", aponta.