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Madeira

PPM defende a recuperação da independência do poder de legislação perante Bruxelas

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O PPM defende que Portugal deve ser independente de Bruxelas, no que toca ao poder legislativo. "Portugal não pode e nem deve estar sobre alçada de nenhuma instituição internacional, devem ser criadas políticas nacionais para fortalecer o capital financeiro do Estado português", defende Paulo Brito.

O partido pretende também que que as políticas de estratégia financeira nacional que têm sido aplicadas por parte dos governantes sejam alteradas, "ou até mesmo revertidas". "Actualmente, os cidadãos portugueses têm diversas dificuldades ou mesmo impossibilidade de criar empresas nacionais que consigam competir com as empresas já estabelecidas, ou mesmo quando começam a ter crescimento serem forçados a deslocar a sua sede para fora da nossa Nação e por isso que deve ser instaurada uma política de protecção para as  empresas com capitais 100% nacionais, fornecer condições económicas e financeiras para que os Portuguesas sejam incentivados a criar empresas nacionais nos setores estratégicos financeiros do País, evitar a privatização e nacionalizar empresas que sejam fundamentais para garantir a subsistência financeira de Portugal e ser estabelecido um fundo nacional para que possa ser aplicado a empresas nacionais evitando assim a sua necessidade de nacionalizar", diz o coordenador do PPM Madeira.

O comunicado, emitido neste 1.º de Dezembro, refere que "o percurso que a República Portuguesa tem feito nas últimas décadas, tem nos levado a passos largos a uma perda de independência em vários sectores estratégicos financeiros para Portugal, a  começar pelo facto de o nosso poder legislativo, como por exemplo o nosso orçamento de estado, estar sob a alçada da União Europeia impendido que seja Lisboa a ter a última palavra a nível de implementação de políticas económico-sociais e até mesmo nas nossas políticas externas, sendo Bruxelas a controlar não só as políticas da nossa Nação como também de todos os Países que pertencem à União Europeia".

  Pouco resta do nosso poder de decisão da nossa Nação, a República Portuguesa tem sido um completo desastre, ao permitir o desmantelamento e a privatização de diversas empresas públicas nacionais a grandes grupos estrangeiros de várias áreas estratégicas essenciais à economia do nosso País.  Paulo Brito

O partido aponta diversos exemplos de empresas que, agora, pertencem a grandes grupos económicos estrangeiros, indicando que "a demandada das nossas empresas nacionais serem privatizadas a investidores estrangeiros parece não ter fim à vista dado que no próximo ano poderemos ter a privatização da TAP,  Azores Airlines, Hospital da Cruz Vermelha..."