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Tudo tem limites!...

1. Hoje, dia 10 de novembro, vive-se uma azáfama à volta de uma moção de censura apresentada pelo Chega ao Governo Regional do PSD e CDS. O Chega - Madeira, que outrora defendeu e suportou o Governo Regional de Miguel Albuquerque, que aprovou o Programa de Governo de Miguel Albuquerque e o Orçamento Regional do PSD e CDS, vem agora apresentar uma moção de censura com o objetivo de fazer cair o Governo Regional. Para além deste braço dado com o PSD, há a referir o “arranjinho” para eleição do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, à terceira tentativa, e, supostamente, com o empurrão do Chega. Portanto, uma mudança de atitude político-partidária de um partido que passa de achegado a hostil político. Mas, como diz o Povo, zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades! Vamos aguardar pelas “cenas dos próximos capítulos”.

2. Mentira tem perna curta Sr. Secretário Pedro Ramos! Isto a propósito deste senhor Secretário Regional da Saúde e Proteção Civil, ter dito na Comissão de Inquérito sobre os recentes incêndios de agosto, que a Região não tinha sido tida nem achada para a integração do Plano Nacional para a Gestão de Fogos, quando afinal é público, e afirmado pelos próprios deputados do PSD, que a Madeira não integrou este Plano porque tinha receio de perder o poder de decisão. Ou seja, a Região foi convidada, mas declinou o convite para integrar o Plano. Depois deste senhor ter virado as costas à população que sofria com os incêndios, para ir ao Porto Santo “encerrar” a casa de férias, já nada me surpreende!

3. Três secretários regionais e o secretário geral do PSD – M (e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira), aguardam a votação para levantamento da imunidade parlamentar. A estes três, juntou-se, posteriormente, o Secretário Regional do Turismo. E já anterior a todos, está o presidente do Governo Regional, indiciado por vários crimes, incluindo suspeitas de corrupção ativa e passiva. Ou seja, temos um Governo Regional a braços com a justiça e sob suspeitas da prática de criminalidade económica e financeira (concursos efetuados entre 2020 e 2024), ou seja, suspeitas de crimes de participação económica em negócio, recebimento e/ou oferta, indevidos, de vantagem, prevaricação e financiamento proibido de partidos políticos.

Face a este panorama do poder político e de governação na nossa Região, o que dirá o Povo que ainda acredita que, palavra dada deve ser palavra honrada?! Onde anda a hombridade destes políticos suspeitos de corrupção, que teimam em continuar agarrados à cadeira do poder como uma lapa agarrada à rocha!?

Portanto, onde há fumo há fogo e não vale a pena atirar areia para os olhos! Só não vê quem não quer ver!