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Madeira

Francisco Gomes do Chega acusa "banca de atitude exploratória e criminosa"

Foto DR/Chega
Foto DR/Chega

O deputado madeirense eleito pelo Chega (CH) para a Assembleia da República, Francisco Gomes, acredita que a banca portuguesa tem tido "uma atitude exploratória, desumana e de rapina perante os cidadãos", estando, na sua opinião, "muito mais interessada em acumular lucros que considera 'pornográficos' do que em ajudar as pessoas e a economia".

As declarações do parlamentar surgem na sequência do anúncio de que os lucros dos cinco principais bancos em Portugal subiram para um novo nível histórico, acima dos 3,9 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. "A Caixa Geral de Depósitos registou o lucro mais elevado, nomeadamente 1,369 mil milhões de euros, ao passo que a instituição com maior rentabilidade foi o Santander Totta, com um rácio de 23,9%", salienta uma nota de imprensa do CH.

"Sabem como é que e alcança um resultado destes? Cobrando juros desumanos que levam as pessoas a perderem as suas casas, afogando empresas, despedindo funcionários e pagando juros ridículos aos depositantes. Isto é uma afronta e a grande maioria dos políticos ainda bate palmas. Deviam ter vergonha do que andam a fazer, que é criminoso!” Francisco Gomes

o deputado recordou que, recentemente, "o PSD, PS e CDS chumbaram um projecto do Chega que criava uma contribuição de solidariedade temporária sobre a banca para fazer face à escalada de preços na habitação. Na prática, a medida instituía um imposto temporário sobre os lucros dos bancos para angariar verbas para projetos habitacionais destinados às famílias portuguesas. Todavia, o mesmo não recebeu o apoio de sociais-democratas, socialistas e centristas", recorda. 

E conclui: "A atitude da banca e dos políticos que a ela se vergam é um escárnio na cara dos milhões de pessoas que estão a enfrentar dificuldades. A grande banca ganha 15 milhões por dia e tantos portugueses nem 15 euros têm, por dia, para comer. Este país está podre! Está tudo ao contrário!"