Chega exige à República "maior rigor na fiscalização do Governo da Madeira"
Em causa está a execução dos fundos europeus
O deputado madeirense eleito pelo Chega à Assembleia da República, Francisco Gomes exigiu hoje ao Governo da República "maior rigor na fiscalização do Governo da Madeira para assegurar que as verbas recebidas do País e da Europa são usadas para dar resposta aos desafios que a população enfrenta e não para alimentar as fortunas daqueles que se julgam donos disto tudo".
Durante a audição do Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, no âmbito da apreciação, na especialidade, da Proposta do Orçamento do Estado para 2025, o parlamentar acusou o ministro da Coesão Territorial de "evitar" as suas perguntas sobre a fiscalização ao uso dos fundos europeus na Região Autónoma da Madeira e afirmou que o governo da Aliança Democrática "evita falar da Madeira porque se sente embaraçado com o governo de Miguel Albuquerque".
“Já por duas vezes perguntei-lhe sobre a fiscalização ao uso que está a ser feito do PRR e dos fundos europeus na Região Autónoma da Madeira. Nas duas vezes, recusou-se a responder, mas eu sei porque é que prefere o silêncio e é porque o governo de Miguel Albuquerque é um enorme embaraço para o seu próprio partido", atirou Francisco Gomes.
Na exposição de argumentos, o deputado do Chega apontou ainda o dedo à bancada socialista, acusando o PS na Assembleia Legislativa da Madeira "de estar mais interessado em manter o regime político em vigor na Região Autónoma da Madeira, em vez de trabalhar para uma verdadeira renovação, aprovando a moção de censura apresentada ontem pelos deputados do Chega Madeira".
O PS ainda nem se decidiu e já anda em contradições, pois, na verdade, querem é ser uma oposição fofinha e subserviente aos mesmos interesses que estão por detrás do governo de Miguel Albuquerque. Estão desesperados para trair os interesses dos madeirenses, como sempre têm feito. Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República