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Madeira

"O PS não aprovaria um texto que o qualifica em termos muito graves"

Alberto João Jardim comenta crise política do momento

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O ex-presidente do Governo Regional comentou, na rede social X, de forma cáustica a actual crise política do momento.

Alberto João Jardim diz que a moção de censura apresentada pelo Chega no parlamento regional é uma "transferência da responsabilidade pela manutenção governativa para cima do PS". O antigo líder social-democrata refere que "como é lógico o PS não aprovaria um texto que o qualifica em termos muito graves", para logo sublinhar que "já vi de tudo no 'case study', que é a 'política' cá na “paróquia”.

Dirigindo-se ao Chega, Jardim pergunta se o partido considera "os Madeirenses tontos?!", ao formular um texto naqueles termos.

O ex-líder não faz, contudo, nenhuma consideração sobre Miguel Albuquerque nem o seu futuro político.

Durante o dia alguns militantes e ex-dirigentes socialistas já se pronunciaram publicamente para que o PS viabilize a moção de censura do Chega. Foi o caso de Miguel Silva Gouveia, ex-presidente da Câmara do Funchal e de João Pedro Vieira, ex-secretário-geral do partido.

A posição oficial será tomada sábado no final da comissão política regional.