Praça do Povo foi inaugurada há 10 anos
Há 10 anos a Praça do Povo abriu ao público. Um investimento superior a 81 milhões de euros por parte do Governo, que veio dar outra beleza à cidade.
Na edição de 7 de Novembro de 2014, o DIÁRIO dava conta de que esta obra que seria inaugurada pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, tinha sido feita ao abrigo da Lei de Meios, criada pelo Governo de José Sócrates (PS) para custear os prejuízos avaliados em 1.080 milhões de euros causados pela enxurrada que provocou mais de 40 mortos, seis desaparecidos, centenas de desalojados e avultados danos materiais.
O Governo madeirense justificou que o aterro resultou da necessidade urgente de desassoreamento dos troços terminais das três ribeiras que desaguam no interior do porto do Funchal, tendo sido constituído como depósito temporário dos inertes aleste do cais da cidade.
Face ao elevado volume ali depositado [estimado na altura em cerca de 100milmetros cúbicos de inertes acumulados das ribeiras, representando cerca de 10mil camiões], o executivo regional acabou por decidir não retirar aquele material, alegando que representaria um elevado custo financeiro e fortes constrangimentos no trânsito da cidade devido à circulação de centenas de camiões. Em alternativa, optou por um projecto de “valorização urbanística paisagística” naquele terrapleno e, entre as intervenções efectuadas na marginal do Funchal depois do temporal, surgiu a denominada Praça do Povo.
Nesta mesma edição o DIÁRIO revelou uma investigação do geógrafo madeirense. Trabalho de Ilídio Sousa mostrava que os desastres naturais preocupam quase toda a população. Até porque, para 84%, a Região não estava preparada para lidar com os mesmos.
Nos Casos do Dia, o destaque foi para um homem de 50 anos que tinha sido apanhado a conduzir no Seixal com taxa de alcoolemia de 4,04 g/l, oito vezes superior ao máximo permitido por lei.
No desporto, pela primeira vez na história portuguesa um atleta entrou para o top-10 mundial. Marcos Freitas foi o 9.º melhor jogador do mundial.
Outra notícia em destaque nesta edição era o Radar do Arieiro que continuava inoperacional.