Iglésias acusa Chega de ser um partido "irresponsável e deliquente"
Vice-presidente do PS-M diz que Miguel Castro não "tem noção do que anda a fazer"
O PS-M vai revelar a sua posição oficial face à moção de censura apresentada pelo Chega no próximo sábado, depois de reunir a comissão política.
Contudo, numa publicação no Facebook desta manhã, Miguel Iglésias antecipa-se e ataca fortemente o partido liderado na Madeira por Miguel Castro.
O vice-presidente socialista não é meigo na adjectivação e conclui que o Chega é "claramente este é um partido irresponsável, delinquente, sem qualquer tipo de estratégia política, conivente com a corrupção regional, que espero que os madeirenses castiguem e bem nas próximas eleições regionais".
É a resposta, a título individual, do também deputado à Assembleia da República ao que está escrito no texto da moção de censura, que já deu entrada no parlamento regional e que deve ser votado no dia 18 de Novembro.
Miguel Iglésias diz que o líder do Chega-M "é claramente alguém sem qualquer noção do que anda a fazer, e acha que pode dizer as patetices que bem entende".
Depois de ter "aprovado orçamento, que deu apoio total a Miguel Albuquerque, que foi (e é!) o suporte deste governo regional, afirma que o PS é cúmplice das más práticas de governação do PSD Madeira (!!)", reforça.
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Orlando Drumond , 07 Novembro 2024 - 11:18
O deputado socialista chega mesmo a sublinhar não saber "se eventualmente estas palavras (moção) foram escritas depois de almoço… mas claramente este é um partido irresponsável, delinquente, sem qualquer tipo de estratégia política, conivente com a corrupção regional, que espero que os madeirenses castiguem e bem nas próximas eleições regionais".
As palavras de Miguel Iglésias surgem quando correm na praça versões distintas sobre a decisão a adoptar pelo PS-M perante a iniciativa do Chega. Há militantes e dirigentes que advogam o voto contra, devido às acusações feitas ao PS no documento, e outros que vêm nesta moção de censura a oportunidade de "a Madeira começar de novo".
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Francisco José Cardoso , 07 Novembro 2024 - 12:21