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Madeira

Taxa de desemprego aumentou para 5,7% no 3.º trimestre

Foto Shutterstock
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A taxa de desemprego na região Autónoma da Madeira aumentou 0,5 pontos percentuais no 3.º trimestre de 2024, para uma estimativa de 5,7%, resultado do Inquérito ao Emprego realizado pelo INE e divulgado hoje pela DREM, sendo certo que se face ao trimestre anterior foi assim, em relação ao trimestre homólogo o aumento é de 0,8 pontos percentuais.

"A estimativa da população desempregada, apurada em 7,6 mil pessoas, aumentou 19,8% face ao trimestre homólogo e 9,0% comparativamente ao trimestre anterior", calcula. Já "a população empregada fixou-se em 126,4 mil pessoas, tendo aumentado 2,2% em termos homólogos (+2,7 mil pessoas) e diminuído 0,2% em relação ao trimestre precedente (-0,3 mil pessoas). Da população empregada, 3,0 mil estavam em situação de subemprego a tempo parcial, 5,5 mil pessoas exerciam uma actividade secundária e 17,1 mil trabalharam em casa (15,1% das mulheres empregadas e 12,0% dos homens empregados)", resume.

No que toca à taxa de actividade das pessoas em idade activa (16 aos 89 anos), no 3.º trimestre de 2024, "foi estimada em 60,5%, valor superior ao trimestre homólogo em 1,1 p.p., mantendo-se igual se estabelecida a comparação com o trimestre precedente. A taxa de actividade nas mulheres foi de 56,8%, sendo inferior à dos homens (64,7%) em 7,9 p.p.".

A RAM continua a ter a taxa de desemprego abaixo da média nacional, uma vez que Portugal apresenta uma taxa de desemprego no trimestre em análise de 6,1%, "mantendo-se inalterada comparativamente aos trimestres homólogo e precedente", mas não a mais baixa como chegou a ser em trimestres anteriores. "As regiões que apresentaram as taxas de desemprego mais elevadas foram a Península de Setúbal com 8,2%, Oeste e Vale do Tejo com 7,5%, e o Norte com 6,2%. No polo oposto, a região do Algarve registou a taxa mais baixa, com 4,5%, seguida pela Região Autónoma dos Açores (RAA) com 4,9%. A Grande Lisboa observou uma taxa de desemprego de 5,6%, enquanto a região Centro e a RAM registaram posições intermédias registando uma taxa de 5,7%, seguidas do Alentejo com 5,9%", classifica.

Mais em concreto, diz a DREM, "a taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais nas regiões Norte, Grande Lisboa, Algarve e na RAA. As maiores variações trimestrais ocorreram na região da Grande Lisboa, com um decréscimo de 0,8 p.p., na RAA, com uma diminuição de 0.6 p.p., e no Algarve, com uma redução de 0,5 p.p.. Os maiores aumentos trimestrais ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (+1,6 p.p.) e no Alentejo (+0,7 p.p.)", acima da Madeira (+0,5 p.p.).

"Em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores foi a que registou o maior decréscimo (-1,1 p.p.) face à taxa do 3.º trimestre de 2023. Observaram-se também diminuições homólogas no Norte (-0,5 p.p.), na Grande Lisboa (-0,4 p.p.), e no Algarve com (-0,1 p.p.). Nas restantes regiões NUTS II, o sentido foi inverso, com a região do Oeste e Vale do Tejo a registar o maior aumento (+2,0 p.p.), seguida da RAM (+ 0,8 p.p.), da região Centro (+0,7 p.p.) e da Península de Setúbal (+0,3 p.p.)", conclui a DREM.