Sérgio rejeita "cunha" de Cafôfo
Sérgio Gonçalves assegura que a escolha da esposa de Paulo Cafôfo para assistente local do gabinete de eurodeputado nada teve a ver com factor ‘cunha’ como alegadamente se especula já no interior do PS e lamenta que haja quem pense assim.
“Todas as nomeações que fiz, independentemente de uma ou outra pessoa em particular, foram com base nas competências que considerava necessárias para desempenhar as funções, com base naquilo que é o passado e o histórico das pessoas e que estavam disponíveis para assumir as funções”, começou por explicar.
Garante que de todos os assistentes que neste momento estão nomeados - tem um total de seis pessoas - “foram todos contratados com base no mesmo critério: currículo e competência”. Ora, Sérgio Gonçalves não alinha em discursos de maledicência reiterando que nunca discutiu o valor de pessoas para determinadas funções "e não vai ser agora que vou fazer”.
Neste caso de Marlene Andrade afiança que tem “competências específicas que considero ser necessárias e que dão a melhor resposta e que podem ser comprovados, num processo é transparente”.
Marlene Andrade desempenhou funções durante 20 anos para o quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros do governo português, ao estar colocada no Consulado de Portugal em Caracas onde chegou a efectuar ligação com a delegação europeia, bem como a tinha a pasta dos assuntos sociais. Uma experiência que segundo Sérgio Gonçalves poderá ser extremamente útil na vigência do seu mandato de cinco anos em Estrasburgo
De resto, confirmou a notícia que o DIÁRIO avançara, ou seja tem a intenção de nomear Gonçalo Aguiar, seu antigo secretário geral enquanto líder do PS-M para fazer parte da equipa, mas por ser “um processo que ainda não está fechado pelos serviços do Parlamento Europeu” irá ter de aguardar até que fique concluído o dossier.