Governo suspende aumento das taxas no mergulho até final do ano
E admite implementar sentido único na vereda Pico do Areeiro - Pico Ruivo
O Governo Regional recuou no aumento das taxas cobradas a quem mergulha nas reservas naturais e/ou nos locais propositadamente criados para o efeito, suspendendo a medida até final do presente ano. Os valores já cobrados com o acréscimo das taxas que haviam sido anunciadas serão devolvidos. Contudo, a implementação da medida deverá vigorar a partir de Janeiro de 2025, segundo Rafaela Fernandes. Medida que ainda assim é contestada pelos operados económicos, que entendem não se justificar tão significativo aumento das taxas, que quase duplica o valor por agora praticado.
Relativamente à taxa de resíduos aplicada nos percursos pedonais recomendados, a governante promete uma reunião mais específica com estes operadores - apareceram apenas dois na reuniãodesta tarde -, mas já fez saber que o Governo estuda a possibilidade de impor sentidos obrigatórios (um sentido consoante o dia da semana ou do mês/ par ou ímpar) na vereda entre o Areeiro e o Pico Ruivo - actualmente encerrada devido ao grande incêndio - como forma de mitigar constragimentos.
Sobre a taxa única de resíduos implementada nalguns dos percursos recomendados desde final do mês passado, justifica a medida - valor único de 3 euros independentemente da extensão do percurso - por ser a forma mais prática e ágil de executar a medida.
Declarações de Rafaela Fernandes, secretária regional de Agricultura, Pescas e Ambiente, que juntamente com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, reuniu esta tarde, nas instalações do IVBAM, com operadores económicos que desenvolvem actividade na área do mergulho ou com actividade económica no meio natural florestal.