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Obama encoraja democratas a irem votar perante luta renhida nas urnas

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O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) Barack Obama divulgou hoje um vídeo a encorajar os democratas a votarem esta terça-feira, perante um cenário de eleições renhidas em que "apenas um punhado de votos" poderá decidir o vencedor.

"Amigos, estas eleições vão ser renhidas. Em alguns estados, apenas um punhado de votos em cada distrito eleitoral poderá decidir o vencedor", afirmou Obama, que ocupou a Casa Branca de 2009 a 2017, num breve vídeo no qual também pede ajuda aos eleitores para mobilizarem outras pessoas a irem às urnas.

"Devem sair e ir votar. Por isso, falem com a vossa família, falem com os vossos vizinhos. Votem em Kamala Harris e Tim Walz", pediu o antigo chefe de Estado, apelando diretamente ao voto nos candidatos democratas que disputam hoje o escrutínio presidencial.

Obama divulgou o vídeo nas redes sociais quando o dia das eleições já tinha arrancado em vários estados da costa leste, incluindo Nova Iorque, Connecticut, Maine e Virgínia.

Apesar deste dia de votação presencial, mais de 82 milhões de eleitores norte-americanos optaram por votar antecipadamente.

As sondagens não mostram um vencedor claro no duelo entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump e todos os olhares estão concentrados em sete "swing states" (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

Apesar de os eleitores nos EUA irem às urnas, o Presidente é escolhido por voto indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de conseguir, no mínimo, 270 "grandes eleitores".

Os primeiros resultados deverão ser conhecidos ao final da tarde (início da manhã em Portugal), mas os analistas têm vindo a admitir que o vencedor -- que irá assumir um mandato de quatro anos na Casa Branca, com início em janeiro de 2025 - só será conhecido dentro de vários dias.