Nuno Morna denuncia o "desperdício" da Associação de Promoção da Madeira
Nuno Morna fez a intervenção política semanal e abordou a auditoria do Tribunal de Contas à AP Madeira que "expõe, de forma chocante, uma entidade atolada em desperdício e falta de transparência, dependente de um financiamento público insustentável. Entre 2020 e 2021, a Associação recebeu 27,8 milhões de euros de subsídios, principalmente do Governo Regional da Madeira. Contudo, em vez de cumprir o seu papel com eficácia, revelou-se um fardo para os contribuintes, com controlos internos ineficazes e prestação de contas deplorável".
O deputado da IL referiu a "dependência quase total de subsídios públicos aponta para uma estrutura financeiramente insustentável, sem fontes de receita próprias. Longe de ser um activo valioso para a região, a Associação de Promoção da Madeira tornou-se um peso morto, sem qualquer esforço de adaptação ao mercado e dependente do orçamento público".
A auditoria do TC analisou o uso dos fundos e revelou várias irregularidades.
"Permitam-me ser claro e firme: a situação da Associação de Promoção da Madeira é um ultraje ao espírito de responsabilidade pública. Esta entidade, que deveria erguer a Madeira perante o mundo, falha rotundamente em sua missão; não só desperdiça os fundos dos contribuintes como também abusa da confiança daqueles a quem deve servir. O modelo actual, negligente e insustentável, clama por uma reestruturação urgente e rigorosa, que elimine o desperdício e imponha o mais alto padrão de transparência e de prestação de contas".
Se esta mudança não ocorrer, diz, "que esta entidade seja dissolvida, ou, no mínimo, que os gestores deste forrobodó sejam afastados".