“Uma coisa é a retórica, outra coisa é a prática”
Reacção de Albuquerque às eleições norte-americanas e à possibilidade de Trump voltar a ser presidente
Miguel Albuquerque não revela a preferência entre Kamala Harris e Donald Trump, os candidatos à presidência norte-americana, cuja eleição presencial acontece esta terça-feira.
“É impossível fazer qualquer prognóstico”, justifica, evitando assim assumir a preferência entre os dois candidatos a próximo presidente dos EUA. “Nem as sondagens o conseguem fazer”, remata. “Vamos aguardar com calma e ver o que é que vai ocorrer”, antevendo uma disputa que poderá se arrastar até Janeiro do próximo ano, uma vez que “o período pós eleições, que são normalmente processos de litigância se o resultado, como é esperado, estiver aproximado”.
Apenas chama a atenção para o facto de Portugal, que além de país europeu, integra a NATO, sendo esta Aliança “a questão que está em equação”. Em causa o facto de “a Europa e a NATO em particular precisar de reforçar a Aliança no quadro da NATO”, sendo que “da parte do candidato Trump o que ele tem dito é que é necessário que os europeus assumam o reforço das suas responsabilidades no quadro da NATO”. Admite por isso que haja “algum receio que este equilíbrio possa ser alterado”, caso vença o candidato Republicano. “Vamos a ver. Uma coisa é a retórica, outra coisa depois é a prática”, conclui.
Declarações do presidente do Governo Regional à margem da cerimónia de assinatura de contratos-programa no âmbito do programa PRINT, realizada na sede da Direcção Regional da Juventude, à Rua dos Ferreiros, Funchal.