Sentido de voto do CDS no Orçamento de 2025 vai depender do resultado das negociações
Ricardo Vieira dirigiu a delegação do CDS ao encontro com o Governo Regional, para audição prévia, na preparação do Orçamento da Região para 2025. Um encontro que contou com a deputada do CDS, Sara Madalena, ficando de fora apenas José Manuel Rodrigues, que é o presidente do Parlamento.
Ricardo Vieira começou por lembrar que o CDS votou favoravelmente o Programa de Governo, o que implicou já um conjunto de compromissos que, agora, devem de ter tradução nos Orçamentos da Região.
Na reunião de hoje, no palácio do Governo com o secretário das Finanças Rogério Gouveia, Ricardo Vieira disse estar em causa três tópicos fundamentais.
O primeiro é o da redução fiscal. “É importante que se continue o caminho da redição fiscal nos impostos sobre o rendimento, em particular no rendimento das pessoas.” Mas também uma redução do IVA, ainda que em passos curtos.
Outro dos tópicos é o da habitação. “A região tem um problema complexo, difícil ma habitação. Um excesso de procura, em relação ao que é a oferta. Consideramos que a promoção, pela parte pública, é fundamental.” Não só a custo controlados, mas também para a classe média. Medidas de carácter orçamental.
O terceiro sector está ligado à economia. O CDS diz ter consciência de que muitas das proposta que gostaria de ver consagradas, como as valorizações salariais, os custos de insularidade, passam pela concertação social. O que o CDS pede é que, nesse foro, o Governo “faça força, para se conseguir uma valorização dos salários.
O CDS pretende, igualmente, medidas relacionadas com os idosos e com a natalidade e família.
Sobre o sentido de voto, Ricardo Vieira lembrou que se está perante um processo negocial e deixou em aberto qualquer sentido, o que vai depender do resultado da negociação.