Homem que matou a mulher em Machico diz que “não sabe o que lhe passou pela cabeça”
Indivíduo poderá ser extraditado para a Argentina ou Venezuela
O indivíduo de 52 anos suspeito de matar a mulher na passada quarta-feira, em Machico, confessou o crime em tribunal.
Américo Silva Dias, advogado do homicida, confirmou ao DIÁRIO que o arguido afirmou que “não sabe o que lhe passou pela cabeça”, não tendo encontrado uma explicação para o que aconteceu.
“Ele diz que tem a ver com a cabeça dele, tanto que logo depois do homicídio tentou se matar e tomou mais de 20 comprimidos. Uma pessoa de 52 anos, sem antecedentes criminais que pega num ferro e mata a mulher não está equilibrada”, referiu o advogado, dando conta de que durante o inquérito vai pedir uma avaliação psiquiátrica ao indivíduo e psicologia forense o que irá determinar se o homicida irá cumprir a pena no Estabelecimento Prisional ou num estabelecimento psiquiátrico.
Américo Silva Dias falou ainda na hipótese de extradição, uma vez que o indivíduo tem dupla nacionalidade, Argentina e Venezuelana.
“Ele nasceu na Argentina, foi para a Venezuela com quatro anos, e já vivia com a vítima há 20 anos. Veio para a Madeira há sete anos e casou-se há cinco com a mãe dos filhos”, explicou, dando conta de que “muito provavelmente ele ficará impedido de ver a filha de 14 anos.
Tal como o DIÁRIO noticiou, o homem foi hoje ouvido em primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva.
Preventiva para suspeito de matar a mulher em Machico
Prisão preventiva. Esta foi a medida de coacção aplicada ao indivíduo de 52 anos, suspeito de matar a mulher na manhã da última quarta-feira, em Machico.
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