Dia Mundial do Cinema…
No dia 5 de novembro, celebramos o Dia Mundial do Cinema, uma data que nos convida a refletir sobre o encantamento que esta “sétima arte” (um termo cunhado pelo italiano Ricciotto Canudo em 1912, no famoso “Manifesto das Sete Artes”) exerce sobre todos nós.
O cinema tem um lugar especial na história da cultura e da expressão humana. A própria palavra “cinema” vem do termo “cinematógrafo”, onde “cine”, de origem grega, significa movimento, e “ágrafo” significa gravar. Esta capacidade de capturar o movimento transporta-nos para mundos que, de outra forma, seriam inalcançáveis, proporcionando uma vasta gama de emoções que nos tocam.
Isto tudo começou a 28 de dezembro de 1895, na cidade de La Ciotat (sudeste de França) quando os irmãos Auguste e Louis Lumière fizeram a primeira exibição pública de imagens em movimento, surpreendendo cerca de 30 espectadores com algo verdadeiramente inovador: imagens em movimento projetadas numa tela.
Desde aquele momento mágico, o cinema nunca mais parou de evoluir. Em 1902, o francês Georges Méliès, transpôs barreiras da recém-inaugurada “sétima arte” com uma obra que, basicamente, inaugurou o uso de efeitos especiais no cinema, inspirando-se na obra “Viagem à Lua”, de Júlio Verne, para elevar o cinema a um novo patamar, transformando-o numa ferramenta poderosa para contar histórias fantásticas e cativar a imaginação do público.
À medida que os anos foram passando a tecnologia evoluiu e também o cinema se foi aproximando cada vez mais do público, permitindo um realismo que ainda hoje encanta gerações.
Além de entreter, o cinema educa e enriquece o nosso conhecimento, tornando-se uma poderosa ferramenta de transformação social e reflexão. Ao longo da história, o cinema tem-se empenhado em retratar emoções, sentimentos, visões, superstições e diversas contradições, sempre com um Único propósito:
provocar a reflexão crítica sobre a condição humana, fomentar a empatia e inspirar mudanças sociais.
Nesta data especial, os que puderem aproveitem para “mergulhar” na magia da Sétima Arte e… vão ao cinema!
Que a arte de gravar movimento continue a mover corações e mentes, inspirando-nos com novas histórias, novos mundos e, sobretudo, novos sonhos.
José Augusto de Sousa Martins