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Madeira

"Sem proximidade não é possível sermos mais inclusivos, mais justos, mais sociais"

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A vereadora da Câmara Municipal do Funchal, Ana Bracamonte, considerou, hoje, que "sem  proximidade, não é possível evoluirmos como sociedade. Sem proximidade não é possível sermos mais inclusivos, mais justos, mais sociais", pelo que o papel do advogado é crucial. A autarca falava na abertura da 13.ª Convenção das Delegações da Ordem dos Advogados.

Para Ana Bracamonte, os advogados desempenham “um papel fundamental” na defesa dos direitos dos cidadãos e na promoção de "uma justiça mais inclusiva e acessível". "Precisamos de uma democracia sólida, transparente, correta e que esteja ao serviço das pessoas”, defendeu, sublinhando que “o trabalho que os advogados exercem em prol dos cidadãos, das instituições e da sociedade, e que assenta nos valores de proximidade, credibilidade e transparência, são as bases para o fortalecimento da democracia e para o correto funcionamento das instituições".

No entanto, deixou reparos ao sistema judicial, nomeadamente no que diz respeito à " morosidade nos processos e a falta de celeridade no cumprimento dos prazos processuais”, algo que, considera, tem " prejudicado a confiança na justiça”. Segundo referiu, a justiça deve funcionar com "celeridade e transparência”, sem que se misture com a política. 

A finalizar, destacou e elogiou o trabalho que tem sido efectuado pelo juiz-presidente da Comarca da Madeira, Filipe Câmara, agora no Tribunal da Relação, em Lisboa, “pela redução das pendências, o que mostra que a Justiça pode e deve funcionar como se espera é que os cidadãos podem ter confiança nas instituições”.