"Fica tudo congelado" se o Orçamento não for aprovado
Albuquerque apela ao sentido de responsabilidade das necessidades da região
"Fica tudo congelado. Fica congelado as actualizações de salários da função pública, o subsídio de insularidade, as progressões de carreira, as actualizações e as reduções fiscais, fica tudo paralisado". É desta forma que o presidente do Governo Regional descreve algumas das consequências caso a proposta de orçamento regional para 2025 não seja aprovada.
Razão para apelar, independentemente da retórica politica, ao sentido de responsabilidade dos partidos que ameaçam 'chumbar' o orçamento.
"Os partidos democráticos eleitos têm de olhar para as necessidades da região. Neste momento é fundamental nós não pararmos este ritmo de crescimento, aquilo que é a confiança dos agentes económicos e dos agentes sociais, e temos que aprovar o orçamento", reitera.
Chama ainda a atenção que o quadro orçamental da proposta a ser votada em Dezembro também prevê um conjunto de obras muito importantes, que ficam sem efeito sem orçamento aprovado. Nomeadamente no sector do apoio social com destaque para "a 3.ª e última fase do hospital que tem de ser lançado senão a obra fica interrompida", adverte, mas também com consequências na concretização da Unidade de Saúde do Porto Santo, na construção de habitações e nos novos lugares quer nos cuidados continuados, quer nos lares.
Declarações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à margem de visita à empresa Metal Park, no Parque Empresarial de Câmara de Lobos.