PS diz que Quinta Vigia está transformada em "salão de festas" para "troca de favores"
O presidente do PS-Madeira reagiu hoje à notícia do DIÁRIO que "dão conta de que o presidente do Governo e do PSD-M retomou o ciclo de encontros partidários na Quinta Vigia – residência oficial do Governo Regional – com autarcas do PSD para almoços de confraternização, com o intuito de pedir e distribuir apoios", dizendo Paulo Cafôfo que "Miguel Albuquerque já não tem qualquer vergonha nem decoro em usurpar e gastar o dinheiro dos madeirenses em festas e almoçaradas para servir os seus propósitos e os interesses de um PSD que está em cacos e que já não tem condições para governar a Região".
Para Paulo Cafôfo, "é inadmissível que Miguel Albuquerque 'transforme a Quinta Vigia na sede e no salão de festas do PSD', organizando convívios que têm apenas como objetivos a troca de favores e a satisfação dos seus interesses, para, a todo o custo, manter-se agarrado ao poder", critica, citado em nota de imprensa.
"Como é possível que, com os madeirenses a enfrentarem enormes dificuldades, Miguel Albuquerque ainda tenha o desplante de gozar das pessoas e fazer uso do dinheiro que é de todos para abrir os jardins da Quinta Vigia a este tipo de festanças aristocratas para garantir a sua sobrevivência e a dos que orbitam em torno deste regime caduco?", questiona Paulo Cafôfo, reforçando que o chefe do Executivo e do PSD "anda a tratar da sua vidinha" e "põe o povo a pagar a conta".
Para o líder regional socialista, isto é "um verdadeiro escândalo" e "a prova de que temos um Governo que 'governa para o PSD e não para as pessoas'", bem pelo contrário, acrescenta, "é um Governo que se serve das pessoas de forma descarada, sem qualquer pejo".
Ainda mais cáustico em relação que entende ser o 'modus operandi' de Miguel Albuquerque, o presidente do PS-Madeira nota que, para "estes 'banquetes interesseiros', há dinheiro, mas, para baixar impostos, aumentar com dignidade o complemento regional para os idosos, dar casa a quem não tem, ou resolver os problemas de saúde, já não há".
"Estamos perante um Governo que já não tem qualquer senso, perdeu o norte e tem as prioridades completamente invertidas. E isto é algo com o qual os madeirenses e porto-santenses não se podem conformar", concluiu Cafôfo.