ADN considera um insulto parlamento regional discutir aumento de subvenções
O Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional na Madeira emitiu uma nota esta manhã a dar conta que "considera um insulto aos madeirenses e porto-santenses, o facto de na ALRAM estar-se a discutir aumentos das subvenções públicas aos Grupos Parlamentares, quando os aumentos salariais das populações dependem da aprovação dum orçamento regional, que alguns desses mesmos deputados ponderam reprovar", salienta.
A nota enviada pelo líder regional do ADN, Miguel Pita, o partido "lamenta que se continue a colocar os interesses pessoais e partidários como prioridade, em detrimento do bem-estar das populações que os elegeram, assim como o 'alimentar' de toda esta instabilidade política que se assiste e envergonha-nos a todos".
Assim, o ADN–Madeira salienta que "tem assistido com preocupação à pouca produtividade Parlamentar por parte dos nossos deputados na ALRAM, em querer resolver os reais problemas dos madeirense e porto-santenses, propondo e aprovando vários tipos de votos, tais como de solidariedade, louvor, congratulações, etc… até mais um feriado regional aprovaram, mas em detrimento de assuntos bem mais importantes que faziam parte das campanhas eleitorais, tais como na Saúde e as famosas listas de espera, assim como as altas problemáticas e escassez de medicamentos, os problemas na Justiça e falta de recursos humanos, as questões da Finanças Regionais, na Economia, na Mobilidade, o Sector Primário regional em abandono, a organização do fluxo de Turismo, a falta de aposta na Cultura, os problemas Ambientais, a falta de Segurança, o descontrolo fronteiriço, a falta de habitação, etc…", atira Miguel Pita.
Considerando que "todas as jogadas políticas que temos assistido nestes últimos meses na nossa ALRAM em nada promovem a credibilidade na política, o que irá traduzir-se em cada vez mais afastamento do eleitorado e consequente aumento da abstenção", entende que "é tempo de todos os partidos políticos com assento parlamentar invistam mais do seu tempo cumprindo as promessas que fizeram em campanha em prol e defesa do superior interesse das pessoas e menos 'fait-divers' desnecessários e inúteis", conclui.