“A esquerda tem um complexo disfuncional e político”
Miguel Albuquerque acusou os partidos de esquerda de “ter um complexo disfuncional e político” justamente por ter recusado a proposta do PSD e do CDS, que alargava a possibilidade de as empresas sediadas na Zona Franca da Madeira poderem ser tributadas a uma taxa de 5%, em sede de IRC, até 2033, tenha sido chumbada na Assembleia da República, tendo sido antes votada favoravelmente a proposta do Partido Socialista, que mantém como data-limite essa tributação às empresas apenas até 2028.
O presidente do Governo argumenta que sempre que está em causa a “criação de emprego e de atratividade económica” os partidos de esquerda opõem-se, dando o exemplo claro do que acontece com a Zona Franca apontando o dedo à proposta do PS que prolonga até Dezembro de 2026 o prazo para a emissão de licenças para operar na Zona Franca da Madeira aprovada ontem durante a votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.
Ontem o Governo Regional, através de um comunicado, acusou o Partido Socialista (PS), ter chumbado uma proposta do PSD e do CDS-PP que alargava a possibilidade de beneficiar daquela taxa de IRC até 2033.
Já hoje Albuquerque considerou que o PS, à revelia dos melhores interesses da Zona Franca da Madeira e da Região, lesou a população e economia madeirenses, não viabilizando uma proposta que garantia a prorrogação do regime da Zona Franca em vigor até ao final de 2033, conferindo-lhe mais confiança, mais estabilidade, mais atratividade e mais previsibilidade na linha que Canárias e o governo espanhol de forma concertada fazem para a praça financeira daquele país.