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Saiba o que hoje é notícia

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O Parlamento Europeu vota a composição da próxima Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, que inclui a portuguesa Maria Luís Albuquerque, e que deverá ter aprovação garantida.

Pouco mais de dois meses após a apresentação dos comissários indigitados e das audições de cada candidato, os eurodeputados são chamados a pronunciar-se sobre o próximo executivo comunitário.

Para entrar em funções no dia 01 de dezembro, o colégio de comissários necessita de alcançar hoje uma maioria simples.

A aprovação do executivo comunitário, com um mandato de cinco anos, deverá estar garantida na sequência de um acordo político alcançado há uma semana entre os grupos políticos do PPE (centro-direita), Socialistas e Democratas e os liberais do Renovar a Europa.

A próxima Comissão Europeia é composta por 11 mulheres entre 27 nomes (40% de mulheres e 60% de homens), uma das quais a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que vai ocupar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

A 36.ª Temporada de Música de S. Roque tem o concerto inaugural na Igreja de S. Roque, em Lisboa, pela Orquestra Metropolitana, dirigida pelo cravista João Miguel Jalôto, com o percussionista Marco Fernandes como solista.

Este concerto é antecedido de recitais de música de câmara, por trios e quartetos de alunos da Escola Profissional da Metropolitana, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que promove a temporada.

Além da Igreja de S. Roque, a temporada vai ter outros palcos no Bairro Alto, como a Igreja de S. Pedro de Alcântara, a Casa da Ásia e o Palácio dos Marqueses de Tomar, com concertos, teatro de sombras e uma leitura encenada.

Esta temporada de S. Roque termina em 01 de dezembro, na igreja onde começou, com um concerto dedicado a cantigas sefarditas pelo Coro Ecce, com o pianista Filipe Raposo e o maestro Paulo Lourenço.

DESPORTO

O Benfica vai tentar voltar às vitórias na Liga dos Campeões de futebol, quando defrontar o Mónaco, ainda invencível na presente edição da prova, em jogo da quinta jornada da fase de liga.

A equipa lisboeta tem de amealhar o máximo número de pontos possível nos próximos dois encontros, hoje no Principado e na receção ao Bolonha, uma vez que a tarefa fica depois mais complicada nos dois últimos jogos, altura em que terá pela frente FC Barcelona, em casa, e Juventus, fora.

O jogo entre monegascos e Benfica está agendado para as 20:00 (horas de Lisboa), no Estádio Louis II, e terá arbitragem do esloveno Rade Obrenovic.

ECONOMIA

O contrato para as obras no terminal do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, é assinado hoje na presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Segundo uma nota de agenda enviada pela tutela, o "ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, procede à assinatura da consignação das obras do terminal do Aeroporto Humberto Delgado", uma cerimónia marcada para as 10:00.

O ministro já tinha dito que, até ao final deste mês, seria assinado o auto de consignação das obras do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e que esse prazo é para cumprir.

Sobre os atrasos no arranque das obras, o ministro disse, no início deste mês, que compete à ANA explicações sobre essa matéria, acrescentando que o Governo tem feito o que lhe compete, ou seja "pressionar no sentido de garantir que essas obras são feitas".

"Quem é utilizador hoje do aeroporto Humberto Delgado sabe que está absolutamente congestionado e que precisa de investimento que já não tinha há muito tempo. Agora tem investimento porque tem decisões, tendo decisões podemos obrigar positivamente, no sentido construtivo da palavra, o concessionário a fazer as obras a que está obrigado", afirmou.

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Os trabalhadores do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) estão em greve, reclamando a integração de todos os funcionários no sistema de recompensa do desempenho daquele organismo.

Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), a greve é acompanhada de uma concentração de trabalhadores frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, "para exigir da ministra Maria do Rosário Ramalho que sejam tomadas medidas" para a integração de todos os trabalhadores no sistema de recompensa do desempenho, previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

A greve decorre entre as 08:00 e as 20:00, estando a concentração agendada para as 10:30, na praça de Londres.

Os trabalhadores exigem "o fim da injustiça que dura há mais de cinco anos" e "a valorização das funções e das carreiras", apontando a ausência de avanços e de compromisso da tutela com uma resposta a esta reivindicação.

"A cobrança de dívida é o resultado de um trabalho que envolve todos os departamentos do IGFSS, I.P, sendo da mais elementar justiça a aplicação do princípio da igualdade consagrado na Constituição da República Portuguesa a todos os trabalhadores, independentemente do departamento ou da carreira a que pertencem", defende o sindicato.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

O candidato presidencial Venâncio Mondlane apela à população moçambicana para, a partir de hoje e durante três dias, abandonar os carros a partir das 08:00 (locais, 06:00 em Lisboa) nas ruas, com cartazes de contestação eleitoral, até regressarem do trabalho.

À hora da saída da função pública, 15:30 locais, Venâncio Mondlane pediu para que a população volte a entoar o hino de Moçambique na rua, seguido do hino de África, por 30 minutos, antes de voltar aos carros e transportes.

O apelo de Venâncio Mondlane para os próximos três dias é de colocar cartazes "em todas as viaturas, motorizadas, bicicletas e camisetas" com mensagens de reivindicação, e "buzinadelas" de "alegria" no regresso a casa.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane tem convocado estas manifestações, que degeneram em confrontos com a polícia - que tem recorrido a disparos de gás lacrimogéneo e tiros para dispersar -, como forma de contestar a atribuição da vitória a Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), com 70,67% dos votos, segundo os resultados anunciados em 24 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.