Cafôfo diz que deve ser "dada a palavra ao povo" e propõe acordos com a oposição
A responsabilidade da crise que a Região vive, afirma Paulo Cafôfo, é de Miguel Albuquerque e do PSD, devido aos "casos de corrupção" em que o presidente do Governo Regional "estão envolvido" e se escuda na imunidade do Conselho de Estado e dos casos na justiça "que envolvem a cúpula do PSD".
O líder socialista fez a declaração política semanal e afirmou que, no PSD, "não há santos nem salvadores" e pede aos madeirenses que "não se deixem enganar" sobre quem é responsável pela instabilidade.
"Não podem os eleitores beneficiar quem criou instabilidade", afirma o líder socialista que considera que, embora a Região tenha passado por "demasiadas eleições", face ao quadro parlamentar em que não é possível criar estabilidade é necessário "devolver a palavra ao povo".
"Insistir no PSD é fazer com que a instabilidade se mantenha", assegura.
Paulo Cafôfo assegura que o seu partido está "está disponível para criar estabilidade" se os outros partidos da oposição "o entenderem".
"Não há esperança se pretendermos apenas derrubar o PSD e olharmos para os nossos umbigos", avisa.
Para criar uma alternativa, são necessários "acordos" porque as pessoas querem que "os partidos da oposição se entendam".
Sobre o Orçamento Regional para 2025 volta a afirmar que "não dá mostras de responder às necessidades" e diz que quem o deve aprovar é quem viabilizou o Governo e acusa o PSD e Albuquerque de insistirem em criar "medo" na população sobre a não aprovação.
Cafôfo pede aos partidos que viabilizaram o governo que sejam "responsáveis" e aprovem o orçamento porque nem sabe se os deputados do PSD vão votar a favor.
"Miguel Albuquerque nem confia nos deputados do seu partido", afirma.