Comando do combate aos incêndios deve de ser por um bombeiro e com todos os meios à disposição
Lina Pereira foi quem pelo JPP questionou António Nunes. A deputada perguntou sobre a presença de comando operacional de bombeiros. “Tem conhecimento sobre o ‘modus operandi’ diferem da doutrina nacional, a nível de formação?” António Nunes disse ter conhecimento desse faco, mas também que, nos meios aéreos, tem havido interligação.
O presidente da Liga de Bombeiros entende que deveria haver um polo da Escola de Bombeiros na Madeira, sob a tutela do Governo Regional, mas com uma ligação técnico-científica à escola.
Há doutrina divergente e deveria ser global, o que não exclui as especificidades de cada região. A formação, o acompanhamento formativo, deve de ser universal.
A deputada quis saber sobre a opinião quanto à activação do meio aéreo. António Nunes respondeu que se o comandante dos bombeiros não tiver todos os meios sob a sua alçada é um erro técnico grave.
O planeamento estratégico deve de ser da protecção civil, mas o combate técnico às chamas deve ser comandado por um bombeiro, com todos os meios à sua disposição. Tudo deve de estar integrado na sua estratégia, incluindo o meio aéreo. Resumindo, o meio aéreo deve de ser colocado à disposição do comando operacional, para o desenvolvimento tático das operações. O planeamento estratégico deve de ficar para a Protecção Civil.