Comandos de bombeiros da Madeira deveriam estar mais integrados na utilização de meios aéreos
A uma pergunta de Cláudia Perestrelo (PSD), sobre a capacidade de os bombeiros madeirenses têm para lidar com um incêndio como o de Agosto, António Nunes responde sim, em termos de formação, mas não necessariamente perante um cenário concreto.
O presidente da Liga de Bombeiros, sobre a actuação dos bombeiros madeirenses, disse ter de concordar com a avaliação que foi feita no local.
A deputada do PSD lembrou as dificuldades da altura, nomeadamente, as que dificultaram a utilização de meios aéreos. Cláudia Perestrelo pediu uma apreciação técnica, ao que António Nunes disse ser muito difícil fazê-lo à distância. Mas, tecnicamente, os meios devem de ir para o território e ficar a disposição dos decisores. Por exemplo, pode haver janelas de oportunidades, ao longo do dia.
Talvez valesse a pena considerar que os comandos de bombeiros da Madeira devem de ter uma maior integração com meios aéreos, para saber, em cada momento, como podem ser utilizados. Mas se eles não existirem, não podem ser considerados na alternativa.
A deputada do PSD questionou se o combate aos incêndios “não acabou por ser bem-sucedido”, ao que António Nunes respondeu que a questão é se esse “acabou” não poderia ser antecipado e falou nos prejuízos para o ambiente, como contraponto à não existência de vítimas mortais e casas ardidas.