DNOTICIAS.PT
Madeira

Mobilização de meios deveria de ter acontecido mais cedo nos incêndios de Agosto e Setembro

None

A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Apuramento de responsabilidades políticas no combate aos incêndios reuniu-se nesta tarde para ouvir António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Marta Freitas (PS) foi a primeira a questionar o presidente da Liga e fê-lo sobre o combate inicial aos fogos.

António Nunes disse que a avaliação feita desde o início do incêndio, talvez houvesse necessidade de acautelar, “pelo menos, um acompanhamento mais dirigido à avaliação do que aconteceria no momento seguinte”, para ver se haveria necessidade de meios adicionais e, assim ser mais expedita.

Sobre o número de meios existentes na Região e que, por precaução, na Madeira, as medidas de colocação de bombeiros deve de ser mais cautelosa. Por exemplo, no continente, é possível colocar bombeiros em três ou quatro horas, o eu não acontece na Madeira.

Na Região, deve haver mobilização mais atempada e não dez dias depois, como aconteceu. Uma demora que pode dificultar o combate.

António Nunes disse ser apologista da activação dos planos de protecção civil, ao contrário da relutância que é comum. Se isso tivesse acontecido, as equipas seriam preparadas mais cedo e, rapidamente, mobilizadas.

Ainda na sequência de questões de Marta Freitas, o presidente da Liga de Bombeiros manifestou-se muito céptico quanto à participação no plano integrado de combate a fogos rurais e florestais,