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Madeira

Manuel António contra nomeação de um governo insiste em novas eleições

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Manuel António Correia insiste na ‘tecla’ que politicamente "só existe uma solução caso seja aprovada a moção de censura: legitimar a liderança do PSD-M através de eleições internas democráticas, transparentes e livres, e submeter-me a sufrágio em toda a Região”.

O adversário de Miguel Albuquerque nas eleições internas do passado 21 de Março continua a defender que não há outra forma de garantir um partido unido, mostrando-se contra uma “nomeação” de um novo elenco governativo, sem o actual líder, como tem sido equacionado dentro dos social-democratas, embora essa não seja a vontade de Miguel Albuquerque que se mantém irredutível em abdicar a presidência do PSD-M. 

“A verdadeira união só se alcança com legitimidade popular! De outra forma, seria abdicar, algo que o respeito pelos muitos militantes e extensas camadas da população que nos apoiam não me permite fazer (…) e nestas condições, todos os que se consideram capazes devem concorrer. Se assim se sentem, não devem pensar em nomeação, mas sim em eleição. É assim que se fazem os verdadeiros líderes e se criam condições para a estabilidade e a governação que assegure o progresso”, escreveu esta manhã o seu pensamento na página do Facebook.

“Da minha parte, havendo eleições democráticas e transparentes, reitero o compromisso de tudo fazer para unir o partido e iniciar uma nova era de governação estável e de verdadeiro progresso na Região”, assegura, uma manifestação que continua alimentar mesmo que isso seja incompreensível para os apoiantes de Miguel Albuquerque que recordam o acto eleitoral há oito meses.

“Não haverá distinção entre ‘os nossos’ e ‘os outros"; todos somos autonomistas e social-democratas. Todos serão considerados, respeitados e terão um papel a desempenhar neste projecto”, reafirma numa tentativa de ganhar simpatias e ir ao encontro de militantes que estão descontentes com o rumo da política interna.

Miguel Albuquerque venceu as eleições internas de 21 de Março, derrotando o seu adversário, Manuel António Correia, por 2.246 votos contra 1.854, num universo de 4.388 votantes inscritos