Forças ucranianas reivindicam destruição de estação de radar em Kursk
A Ucrânia reivindicou hoje a destruição de uma estação de radar de um sistema de mísseis antiaéreos S-400 na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por tropas ucranianas desde agosto.
"Durante a noite, unidades (...) das Forças Armadas da Ucrânia (...) lançaram um ataque contra posições da divisão de mísseis antiaéreos 1490 do regimento de mísseis antiaéreos do 6.º Exército da Rússia na região de Kursk", disse o Estado-Maior ucraniano.
O ataque atingiu com êxito "a estação de radar do sistema de mísseis antiaéreos S-400", afirmou a mesma fonte num comunicado nas redes sociais citado pela agência espanhola EFE.
De acordo com a liderança militar ucraniana, a unidade das Forças Armadas russas efetuava bombardeamentos "principalmente dirigidos contra alvos civis e contra a população civil nas regiões da linha da frente da Ucrânia.
O exército ucraniano disse também que abateu 50 'drones' russos lançados a partir das regiões de Oryol e Bryansk, segundo a agência espanhola Europa Press.
As forças de defesa aérea ucranianas abateram os 'drones' sobre as regiões de Kiev, Cherkassi, Kirovohrad, Chernigov, Sumy, Poltava e Yitomir.
O exército disse que a Rússia lançou 73 'drones' e que 19 "desapareceram do radar", não especificando se os restantes quatro atingiram alvos na Ucrânia.
Também hoje, a Rússia anunciou que abateu 36 'drones' ucranianos em cinco regiões do país, incluindo Kursk, Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia.
Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em resposta, Moscovo lançou na quinta-feira pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Cerca de três anos depois, o balanço de baixas civis e militares da guerra está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.