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Madeira

Chega quer subsídio de insularidade para oficiais de justiça que exercem nas regiões autónomas

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O deputado Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, defendeu, esta manhã, a criação de um subsídio de insularidade para os oficiais de justiça que exercem funções nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Numa intervenção em plenário, o deputado sublinhou que a medida é essencial para compensar os sobrecustos da vida nas ilhas atlânticas, apelando a uma abordagem mais humanista por parte do parlamento.

Em nota enviada à imprensa, Francisco Gomes destacou que os oficiais de justiça enfrentam desafios financeiros significativos devido ao custo acrescido de bens e serviços nas regiões autónomas. "Não podemos continuar a ignorar a realidade das nossas regiões insulares. Este subsídio é mais do que justo. Aliás, é uma questão de dignidade para quem trabalha em condições tão específicas", afirmou.

O deputado aproveitou a ocasião para criticar o PSD, lembrando que o partido tem, ao longo dos anos, defendido publicamente melhores condições de trabalho para os oficiais de justiça na Madeira. Por isso, a seu ver, o partido que atualmente sustenta o governo tem uma obrigação ética de votar a favor da proposta do CHEGA.

"O tempo de dizer uma coisa na Madeira, mas fazer outra coisa em Lisboa, acabou! Não queremos, nem aceitamos, um PSD de duas caras! Sejam coerentes, sejam consequentes e votem a favor da proposta do CHEGA". Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

A proposta do CHEGA, conforme adianta o referido comunicado, não só dá corpo a uma reivindicação de justiça social, mas também constitui um passo importante para atrair e reter profissionais qualificados nas regiões autónomas. "Este subsídio pode fazer a diferença na vida destas pessoas, que tantas vezes são esquecidas no debate nacional", reiterou o deputado, pedindo união no parlamento nacional em prol daquela causa.