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Mostra ‘Entre o mar e o céu. A Ilha’ nos jardins da Quinta Magnólia

Será inaugurada no dia 29 de novembro e ficará em exposição, com entrada gratuita, até 2029

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A Associação de Colecções | Colecção Berardo, em parceria com a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura/Direção Regional da Cultura e a PATRIRAM, apresenta no espaço de jardim da Quinta Magnólia, a mostra ‘Entre o mar o céu. A Ilha’.

‘Entre o mar o céu. A Ilha’, composta por esculturas de grande escala, é representativa da diversidade da colecção do Monte Palace Madeira – Jardim Tropical, que contempla pintura, escultura, fotografia, desenho, instalação e vídeo.

Refira-se que a colecção em exposição no Museu Monte Palace Madeira, encontra-se em expansão e incorpora obras de artistas consagrados da cena internacional como Willem De Kooning, Joaquín Torres-García, Eugéne Leroy e Robert Ryman, a par de artistas nacionais como Helena Almeida, Álvaro Lapa, Joana Vasconcelos e Lourdes Castro, esta última nascida na Ilha da Madeira, refere nota à imprensa.

Já as obras que estarão em exposição no jardim da Quinta Magnólia, da autoria de Fernanda Fragateiro, Alberto Carneiro, Paulo Neves, Ricardo Crista, Alexandre Farto AKA VHILS e Philippe Desloubières, permitem ao visitante uma descoberta do espaço físico e metafísico, sendo uma extensão da coleção de arte Moderna e Contemporânea do Museu Monte Palace Madeira.

“Se as flores monumentais de Desloubières sobressaem na envolvente pela sua forma e coloração arrojada, a Caixa (Desmontagem) 2, de Fernanda Fragateiro, reflete o espaço envolvente, aproximando ao plano terreno da ilha o celestial.

Da autoria de Paulo Neves são apresentados um conjunto de Guardiões, em mármore de Estremoz de várias colorações, arautos na contemporaneidade do material etéreo. Ainda de Paulo Neves, é apresentada uma Escada para o céu, em bronze, incitando o visitante à reflexão.

Contrapondo ao convite da escalada celestial, de Alberto Carneiro está em exposição a Árvore, em bronze, que “morta” repousa no relvado, num eterno sono sereno.

Ricardo Crista apresenta uma formiga monumental, inspirado no conto As Viagens de Gulliver, onde a Formiga assume o papel do “gigante” Gulliver, e os visitantes a escala dos habitantes da Ilha de Lilliput.

Alexandre Farto AKA VHILS, presenteia-nos com um monobloco em betão, protótipo que permitiu ao artista desenvolver a série Diorama. A calota ocular que emerge em alto relevo, torna-se num vigilante permanente, óculo celestial e terreno, do espaço que é a Ilha.

Entre o mar e o céu. A Ilha. É uma viagem a um pequeno paraíso, dentro daquela que é considerada a pérola do Atlântico”, podemos ler no texto de apresentação desta exposição.

'Entre o mar e o céu. A Ilha' poderá ser vista de segunda-feira a sábado entre as 9 e as 22 horas e aos domingos entre as 9 e as 20 horas. Para mais informações: [email protected]