Trabalhadores da ARM pedem aumento salarial na ordem dos 17%
Decisão tomada em plenário. Por unanimidade
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas, em nota enviada hoje à imprensa, deu conta da proposta, acordada por unanimidade pelos trabalhadores no Plenário realizado nos dias 18, 19 e 20 de Novembro/2024, para a revisão do Acordo de Empresa para 2025 a apresentar à Administração da ARM.
De entre as “justas reivindicações”, destacamos: subsídio de turno: 30% três turnos; 20% para dois turnos; e subsídio de prevenção: Até 8 dias - 22,5%; Até 16 dias - 23,5%; Até 22 dias - 25%. Para o assistente operacional e supervisor na área de actividade de distribuição hidoagrícola em regime de prevenção, tem direito a um acréscimo na sua retribuição base no montante fixo mensal de 21,5%.
No que concerne ao subsídio de refeição, os trabalhadores querem receber por cada dia de trabalho a título de subsídio de refeição o valor de €15,00, e nas diuturnidades: atribuição de uma diuturnidade no montante de 5% do NÍVEL 10 da tabela salarial por cada cinco anos de serviço, até ao limite de 5 diuturnidades.
Em relação ao trabalho suplementar: 75% pela primeira hora ou fracção desta e 100% por hora ou fracção subsequente em dia útil; 200% por cada hora ou fracção subsequente em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em feriado. Bem assim aumentos que podem ir dos 10 aos 5 euros no subsídio de risco.
“Ao trabalhador que esteja a auferir salário superior ao do grau salarial da sua categoria profissional, é garantido o aumento calculado por aplicação da percentagem de aumento da Tabela Salarial ao nível remuneratório de base correspondente à sua categoria profissional”, refere ainda aquele sindicato, que, entre outros, reivindica um aumento salarial de 17%, com valor mínimo de 170€ a cada trabalhador.