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Eleições Autárquicas Madeira

JPP e santa-cruzenses vão escolher entre três militantes o candidato à sucessão de Filipe Sousa

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O processo de escolha do candidato do JPP à presidência da Câmara Municipal de Santa Cruz é diferente dos demais. O partido, tal como revelado pelo DIÁRIO em Abril deste ano, optou por fazer uma espécie de primárias e realizar uma sondagem.

Um dos passos das primárias consistia em os interessados apresentarem candidatura, junto da concelhia do JPP. O prazo para o fazer terminou na quinta-feira dia 31 de Outubro.

Como noticia hoje o JM e já confirmado ao DIÁRIO por Miguel Ganança, coordenador do processo autarquico para as eleições do próximo ano, houve três militantes que apresentaram candidatura: Élia Ascensão; Milton Teixeira e Paulo Alves.

Neste fim-de-semana, o partido verifica a conformidade das candidaturas com as regras definidas. Depois, haverá uma assembleia de militantes para decidir, de entre as candidaturas apresentadas e correctamente instruídas, qual a que preferem.

Esse passo será complementado com uma sondagem, promovida pelo JPP no concelho de Santa Cruz, para apurar qual é a preferência dos santa-cruzenses, mesmo os que não são militantes do partido.

Depois é que o JPP apresentará o candidato, em data que o partido não consegue, neste momento, definir, nem por aproximação.

Entretanto, Filipe Sousa, actual presidente da Câmara, já tornou público o apoio à sua vice-presidente, Élia Ascensão. Esta, de resto, foi a única que aceitou falar à RTP-Madeira sobre a candidatura, num trabalho emitido na última quinta-feira.

Milton Teixeira, presidente da Junta de Freguesia do Caniço, e Paulo Alves, presidente da Junta de Santa Cruz e deputado na ALM, não manifestaram disponibilidade para serem ouvidos.

Aliás, no trabalho da televisão era dito que Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, também se poderia candidatar, o que não aconteceu.

Nos demais concelhos, quando existir estrutura concelhia, caberá a esta indicar o candidato, o que tem sempre de ser ratificado pelos órgãos do partido. Quando não houver órgãos concelhios e for apresentada candidatura autárquica, caberá ao partido tomar as decisões sobre as escolhas dos candidatos.