PCP quer garantir o direito à reforma ao fim de 40 anos de trabalho independentemente da idade
O PCP realizou esta terça-feira, 19 de Novembro, uma jornada de contacto com trabalhadores de várias empresas públicas regionais no âmbito da campanha 'aumentar salários e pensões para uma vida melhor', uma ocasião para defender o direito à reforma ao fim de 40 anos de trabalho independentemente da idade.
Junto à empresa Horários do Funchal, o dirigente do PCP, Ricardo Lume, atentou que "a valorização do trabalho e dos trabalhadores pressupõe a valorização dos salários como instrumento de uma mais justa distribuição da riqueza produzida, mas também a defesa e consolidação do Sistema Público de Segurança Social, nas suas múltiplas dimensões, não dispensa, antes impõe a devida valorização das longas carreiras contributivas".
O dirigente do PCP denunciou que "não é justo, nem socialmente aceitável que, depois de 40 anos de trabalho, alguém seja obrigado a trabalhar para sobreviver até chegar à idade legal de reforma, num quadro marcado por elevado nível de desgaste físico e emocional, sujeito a intensos ritmos de trabalho e quando cumpriu 40 anos de descontos para a segurança social".
Ricardo Lume concluiu afirmando que "o PCP, para por fim a esta injustiça, apresentou em sede de discussão do Orçamento de Estado para 2025 uma proposta que visa garantir o direito do trabalhador com 40 anos ou mais de descontos poder optar pelo direito à reforma sem quaisquer penalizações ou reduções, independentemente da idade, a quem tenha no mínimo 40 anos de carreira contributiva".
Com esta proposta o PCP valoriza os direitos de proteção social devidos aos trabalhadores, como o incentivo que ela representa para as novas gerações de trabalhadores e os trabalhadores em geral, a inscreverem-se na segurança social e terem acesso a uma pensão de reforma digna. PCP