Política de finanças locais "limita desenvolvimento do tecido empresarial da Madeira", diz o Chega
Em visita ao Parque Industrial de Câmara de Lobos, o Chega-Madeira alertou hoje para "os efeitos prejudiciais da política de finanças locais imposta pela República". Segundo o partido, a mesma tem "limitado o desenvolvimento do tecido empresarial da Madeira".
Para o Chega "a falta de autonomia financeira da Região impede a criação de condições favoráveis para as empresas locais prosperarem e contribuírem para a diversificação económica".
“O Parque Industrial de Câmara de Lobos, tal como outras áreas empresariais da região, só poderá cumprir o seu papel no desenvolvimento económico se houver uma revisão profunda das finanças locais. O actual modelo de financiamento penaliza a Madeira, restringindo os recursos necessários para apoiar o tecido empresarial e promover a competitividade”, afirmou Miguel Castro, durante a visita.
O partido argumenta que a renegociação da política de finanças públicas é "essencial para criar incentivos fiscais atractivos, reduzir os custos para os empresários e fomentar sectores produtivos além do turismo, que ainda domina a economia regional". “Não podemos continuar reféns de um sistema que sufoca as iniciativas locais e que desvaloriza o potencial das nossas empresas”, acrescentou o dirigente do Chega.
"A revisão do modelo de financiamento entre a Madeira e a República deve garantir maior autonomia para que a região possa implementar políticas adaptadas às suas necessidades, assegurando o crescimento económico sustentável e a criação de emprego qualificado", reforçou.