Presidente da Associação de Ténis pede penalização “como deve ser” em caso de novas eleições
Repavimentação dos courts da Quinta Magnólia dependente da aprovação do Orçamento para 2025
Depois de ouvir da boca do presidente do Governo Regional a garantia de repavimentação dos courts da Quinta Magnólia até 2025, mas só se o Orçamento da Região for aprovado, João Pedro Mendonça, presidente da Associação de Ténis da Madeira pede, caso se confirme a queda do governo e a realização de novas eleições, que o eleitorado penalize “como deve ser” quem provocar a situação.
“Aquilo que se está a passar politicamente na região é de tal forma grave que eu acho que o povo é capaz de penalizar como deve ser quem está a provocar esta situação”, declarou, à margem da cerimónia de entrega de prémios do Madeira Ladies Open.
A razão deste desabafo do dirigente desportivo deve-se, justificou, à instabilidade reinante na política regional, onde “é tudo instável. Nunca se sabe amanhã como é que vai ser. O orçamento [da Região] é aprovado, não é, e o que é que vai fazer parte do orçamento e quem é que é para se satisfazer quando se apresenta o orçamento”, apontou.
À parte desta preocupação, assume ainda ‘sonhar’ que a Madeira possa também organizar um Open masculino, que a acontecer, entende que deveria ocorrer ‘colado’ ao Madeira Ladies Open.
“Estamos a pensar, já há dois anos para cá, na possibilidade de também passar isto para o sector masculino. O Mens Open para não ser só o Ladies Open”. Contudo a opção tem sido a de consolidar o evento feminino, onde “por sorte nossa, as atletas que tem ganho aqui os torneios têm de facto conseguido, depois a nível do ranking mundial, subir bastante na classificação”, destaca.
Em relação a um possível alargamento do torneio ao sector masculino, lembra “há custos muito mais elevados e é fundamentalmente por isso que nós ainda não nos conseguimos abalançar a fazer uma prova do sexo masculino. Não queremos abandonar o feminino, queríamos fazer as duas, até em duas semanas seguidas isto seria o ideal”, aponta
“É nossa intenção assim se consigam conjugar tudo o que é necessário para pôr isso de pé, fundamentalmente é o apoio financeiro que é sempre complicadíssimo”, concretiza.