CH quer nova votação na ALRAM para reverter adiamento da moção de censura
Por considerar que a decisão de adiamento da discussão da Moção de Censura ao Governo Regional não corresponde aos verdadeiros interesses da região, o Chega-Madeira pretende uma nova votação na Assembleia Legislativa da Madeira para reverter a situação.
“É fundamental que esta Assembleia demonstre maturidade democrática e reavalie uma decisão que consideramos prejudicial para os madeirenses. É aqui, neste espaço, que se deve corrigir o que está errado”, afirmou o CH.
Além disso, as críticas do partido vão também para o presidente da ALRAM, José Manuel Rodrigues que, aquando da votação, disse ter dúvidas e acabou por se abster. “O presidente da Assembleia não pode refugiar-se na dúvida e abster-se num momento tão determinante. A sua postura enfraquece a credibilidade do parlamento e favorece a prepotência de Miguel Albuquerque”, acusa através de comunicado.
O CH liderado por Miguel Castro afirma que uma eventual gestão por duodécimos, mesmo que temporária, não representaria um problema para a Madeira.
A narrativa de caos e paralisação defendida por Albuquerque é contraditória, sobretudo quando ele próprio se vangloria do crescimento económico da região. A Madeira não depende exclusivamente da sua visão autoritária. Chega-Madeira
Por fim, o partido reforçou o apelo à união dos deputados da ALRAM para reverter a decisão tomada e exigir mais transparência e equilíbrio na gestão da região. “Se ser incisivo é ser agressivo, que assim seja. Queremos a moção agora. O futuro da Madeira deve ser decidido com coragem e não com submissão”, concluiu o CH.