Albuquerque recusa “dar o poder aos partidos da oposição”
A avisa que “o PSD/M não é mandado por Lisboa”
Miguel Albuquerque garante ser irredutível na decisão de não ceder a presidência do Governo Regional que não seja através de sufrágio democrático – eleições Regionais.
O presidente do Governo e do PSD/M recusa sequer admitir que haja crise instalada na governação regional.
“A crise não está instalada na Região. A crise está instalada na irresponsabilidade de certos partidos políticos que ainda não perceberam que o que a região precisa agora é de estabilidade e de um bom governo”, contrapôs.
Para reforçar esta convicção garante que o seu governo “está sereno e está a governar” e reafirmar que “não há crise nenhuma” a afectar o Governo Regional.
O problema que diz estar a ocorrer deve-se a “este aventureirismo, esta irresponsabilidade dos partidos da oposição que não percebem que há um tempo de eleições e há um tempo de governo”, e repudiar que “não é deitar governos abaixo a toda a hora”.
Internamente garante que “está tudo alinhado”, mas logo advertiu: “Eu não preciso de ser aconselhado para nada, porque eu não nasci ontem nem estou deprimido, nem estou preocupado com a saída com dignidade. É tudo tretas. Uma coisa que não vou fazer é dar o poder aos partidos da oposição”, afirmou. Justifica esta conclusão por entender que se ceder em deixar a liderança “o PSD entrega o poder à oposição”.
Já quando questionado se tem o apoio do PSD Nacional, “o PSD/M não é mandado por Lisboa”, foi a resposta.
Sustenta que acima de tudo importa “não tentar defraudar o povo madeirense no seu poder de escrutínio democrático. Quanto ao resto, vão-se orientando. Eu estou bem orientado”, disse.
Declarações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à margem da visita, ao início da tarde, a empreendimento habitacional no sítio da Igreja, freguesia da Quinta Grande, constituído por 25 fogos e que se encontra em fase final de conclusão.