CH considera que Governo Regional está "preso a jogadas de bastidores e alianças de conveniência"
O Chega-Madeira afirma não poder ignorar o "estado deplorável" em que se encontra a política regional. O partido considera que o adiamento da discussão da moção de censura ao Governo Regional é "mais um espetáculo indigno promovido por Miguel Albuquerque", numa "manobra para ganhar tempo e preparar a sua vitimização após a previsível reprovação do Orçamento Regional de 2025. "Este governo, preso a jogadas de bastidores e alianças de conveniência, não serve os interesses dos madeirenses", considera.
O partido aponta o dedo ao PS, que "que insiste em pregar responsabilidade mas faz o oposto na prática". "Depois de chamar a si o compromisso de dar aos madeirenses um orçamento ao votar a favor na votação inicial, volta agora a fugir dessa responsabilidade. A incoerência do PS é um desrespeito aos madeirenses, que continuam reféns de um partido mais interessado em protagonismos políticos do que em resolver os problemas reais da nossa Região", considera o partido liderado por Miguel Castro.
PS afirma que partidos que viabilizaram o Governo têm responsabilidade de aprovar o Orçamento
O presidente do PS-Madeira afirmou, hoje, que os partidos que viabilizaram o Governo Regional liderado por Miguel Albuquerque têm agora a responsabilidade de aprovar o Orçamento Regional para 2025. Numa conferência de imprensa, Paulo Cafôfo lembrou que o PS decidiu, por unanimidade, votar a favor da Moção de Censura, mas garante que não será pelos socialistas que o Orçamento não será debatido.
Quanto ao CDS, considera estar "reduzido à irrelevância", mas que "continua a agir como um escudo de protecção para um governo esgotado, em troca da manutenção de meia dúzia de cargos de poder. Esta aliança, sustentada pelo desespero político, não é mais do que um pacto de conveniência que agrava a vergonha da nossa democracia regional".
O CH afirma que não será "cúmplice deste teatro".
Não vamos dar mais folgas ao executivo liderado por Miguel Albuquerque, que já demonstrou ser incapaz de liderar com dignidade e seriedade. Exigimos uma política responsável, centrada nos interesses dos madeirenses e não nas ambições pessoais ou partidárias. Chega-Madeira
"Se o PSD insistir em manter Miguel Albuquerque como líder, o CHEGA-Madeira não se oporá a outra solução governativa, desde que essa solução seja liderada por um governo com ficha limpa. É fundamental devolver a estabilidade governativa à Madeira e garantir que os madeirenses têm um governo sério, ético e comprometido com os seus interesses", diz.
"A Madeira tornou-se num circo político, onde ética e responsabilidade foram abandonadas. O CHEGA-Madeira reafirma o seu compromisso de lutar por uma política transparente, ética e verdadeiramente focada no bem-estar dos madeirenses. É tempo de acabar com este ciclo de manipulação e devolver à nossa terra a dignidade que merece", termina.