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Madeira

Custo do trabalho na RAM aumentou 8,8% no 3.º trimestre

Em relação ao trimestre homólogo de 2023

Foto Shutterstock
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O Índice de Custo do Trabalho (ICT9, ajustado de dias úteis, aumentou significativamente no 3.º trimestre de 2024 na Região Autónoma da Madeira (RAM), na proporção de +8,8% em relação ao 3.º trimestre de 2023. "Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes", salienta Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

Ou seja, tanto "os custos salariais (por hora efectivamente trabalhada), que aumentaram 8,8% em relação ao trimestre homólogo", sendo que estes "incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário", como "os outros custos (não salariais, também por hora efectivamente trabalhada), que registaram, também, um acréscimo homólogo de 8,8%", sendo que estes "incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença)", contribuíram para esta valorização.

Mais interessante, frisa a DREM, é que "a evolução homóloga do ICT na RAM resultou do efeito conjugado do aumento dos custos médios por trabalhador e do decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador". Ou seja, menos horas trabalhadas e melhor remuneração para os trabalhadores, ou pelo menos o custo que as empresas e instituições tiveram  com os trabalhadores entre Julho e Setembro.

"A nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo de +8,4%: +8,4% na componente dos custos salariais e +8,2% nos outros custos", salienta.