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Prisão preventiva para assaltantes madeirenses com mais de 24 processos-crime

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Dois homens, com idades compreendidas entre os 19 e os 39 anos, foram detidos pelo crime de furto qualificado nos concelhos do Funchal e da Ribeira Brava.

 Segundo um comunicado emitido pela Polícia de Segurança Pública, a primeira detenção ocorreu na zona da Serra de Água, após uma denúncia que dava conta de uma casa assaltada, de onde tinham furtado um tablet avaliado em 300 euros.

O assaltante foi identificado nas imediações da residência e ao ser revistado foi-lhe apreendido o tablet que ainda tinha consigo, que foi depois devolvido à proprietária.

A segunda detenção teve contornos semelhantes e ocorreu na zona da Cancela.

O proprietário da residência apercebeu-se de um homem no interior do seu quintal, que estava a sair da garagem na posse de um saco com diversos materiais. Ao ser confrontado quanto ao motivo da sua presença, o ladrão saltou o portão e fugiu para a estrada, o que levou o lesado a accionar o 112.

“Quando o carro-patrulha da área se encontrava-se caminho da residência, sinalizou nas imediações um suspeito que correspondia às roupas e características descritas pela vítima. Desta abordagem foi identificado um suspeito já referenciado pela PSP na prática de assaltos, o qual confrontado com as suspeitas que sobre ele pendiam assumiu a sua autoria, tendo indicado onde se encontrava o produto do assalto. Assim foi possível recuperar diversos artigos de electrónica, carteiras, relógios, ferramentas e numerário no valor de 68 euros, objectos reconhecidos e devolvidos ao seu legítimo proprietário”, informou a PSP.

Após ambas as detenções foi feito um trabalho de análise dos antecedentes dos detidos por parte da investigação criminal, tendo a PSP vindo a concluir que estes faziam dos furtos o seu modo de vida, estando referenciados em 24 processos de furtos distintos, nos quais já existiam reconhecimentos e imagens de videovigilância.

A sua apresentação às autoridades judiciárias foi precedida de relatório com esta análise, pelo que, sujeitos a 1.º interrogatório judicial, foi-lhes imposta a medida de coacção mais gravosa, prisão preventiva.

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