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Madeira

RIR entende que "continuam a brincar com o povo na ALRAM"

Partido desafia Miguel Albuquerque a pedir o levantamento da imunidade "o quanto antes"

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Foto RIR

O partido Reagir Incluir Reciclar (RIR) entende que "continuam a brincar com o povo na ALRAM". Em causa está o 'adiamento' da votação da moção de censura para o mês de Dezembro, após a votação do Orçamento Regional. 

Para o partido liderado por Liana Reis, "só falta justificar que será para bem da instabilidade com a desculpa da votação do Orçamento Regional", apontam no comunicado enviado às redacções. 

E mais uma vez confirmamos que nesta terra é tudo um jogo de interesses, desta feita com a conivência do CDS, PAN, PS e como não poderia deixar de ser, pelo PSD, que se mantém coladinho ao poleiro que nem uma lapa. Esquecem-se é de que nesta ilha habitam seres inteligentes, sem rabos de palha e que não têm medo de confirmar que este adiamento da moção de censura é um golpe ilegal. Liana Reis, RIR

No comunicado, Liana Reis lembra o Regimento da ALRAM, apontando que "o debate teria de se iniciar no oitavo dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura", dizendo, também, que à Conferência de Líderes não assite o poder de marcar a data para votação da referida moção. 

Perante isto, refere que "se esta situação ocorresse perante uma moção de censura apresentada pelo Partido Reagir Incluir Reciclar (que não tem representatividade parlamentar), os madeirenses veriam que não nos iríamos calar. Iriamos lutar pelo cumprimento do Regimento da Assembleia Legislativa". 

Remata pedindo que "deixem-se de uma vez porque todas de gozar e brincar com os madeirenses! Não nos tratem como seres inferiores e incultos pois é graças ao povo que este circo permanece há 49 anos!".